Sexta, 23 de fevereiro de 2018




menos um

O JB MARÇAL SE FOI



Quem confirma é o primo do Marçal, Benedito Saldanha.
Fui procurar algo sobre ele.
O primeiro texto que encontrei foi este, de "Terça, 19 de maio de 2015", no Blog do Prévidi:

BOM DIA ESPECIAL

Vai para o Marçal.
Não sei se hoje as escolas de comunicação analisam e estudam o que o João Batista Marçal fez no rádio gaúcho. Se não, deveriam. Ninguém fez nada parecido com o que fazia o comunicador no tempo dos milicos. Provocava e provocava, rodava música latino-americana e de protesto, lia textos revolucionários, até que a censura conseguia fazer com que as emissoras o demitissem.
Tive o privilégio de conviver com ele por muitos anos, na década de 70/80 e a foto aí embaixo já é deste século. Um cara que todo mundo deveria, ao menos, conversar uma vez na vida.

Tenho muitas histórias com ele, que um dia conto, em espaço específico. Aliás, foi o primeiro jornalista/radialista realmente popular que conheci.




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Em sua página no Facebook, que o primo administrava, está esta rápida biografia:

João Batista Marçal trabalhou em mais de 10 rádios da capital. Na Caiçara, ele atuou em seis oportunidades. Consolidou-se como radialista popular de grande prestígio.
Publicou mais de 10 livros, sendo o mais recente "Memória histórica da Imprensa de Uruguaiana",.
Ele é uma referência no resgate da imprensa operária do RS.
Obrigado por sua contribuição Marçal!

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Como está escrito lá em cima, tenho histórias fabulosas com ele.
Conto na segunda.

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Quando souber de algo mais, posto aqui.

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O velório e cremação será na manhã desde sábado, dia 24, no Cemitério de Viamão. (fonte - Nubia Silveira).

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Informa o Fernando Albrecht:
 O velório ocorrerá amanhã, dia 24/02, das 07:00 às 15:00 h.
Local: Crematório Metropolitano de Viamão - Fone 3435 9400 - Capela C
Rua Salgado Filho, nº 2980
Em frente ao Parque Saint-Hilaire


Um comentário:

  1. Partiu hoje o Marçal
    E mais um dos tempos antigos se vai. Conheci o Marçal como repórter quando eu trabalhava no plantão da Área Judiciária em Porto Alegre. Marçal tinha a maneira de falar própria de nossa fronteira, ou seja, falava naturalmente como buscam falar hoje os bobos "gáuchos" nos programas da tal RB$. Havia algumas madrugadas em que o movimento era pouco e assim podíamos conversar muito. Esses repórteres sempre foram profissionais competentes e respeitosos. Lembro também do Tibério Vargas então um verdadeiro guri, pois com cara de criança. Sei que o Tibério não vai ficar ofendido, pois sempre respeitei a todos assim como gozei de parte deles o máximo respeito possível. A última vez que vi o Marçal foi ali num dos bares que há nas imediações do prédio em que reside o Prévidi e quando de um dos livros do Kabeça.

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