Quarta, 8 de fevereiro de 2017


PRÊMIO PRESS - JORNALISTA DE WEB 2016 - JL PRÉVIDI






HORÁRIO DE VERÃO

Atualizado diariamente até às 10 horas.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.










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OS IMPRESSOS ESTÃO TERMINANDO.
QUEM FALA EM CRESCIMENTO, MENTE



Charge do André Dahmer, reproduzida do Google

Responda sinceramente: qual foi a última vez que você foi numa banca e comprou um jornal ou uma revista? Sério, sem conversa fiada. Eu não lembro bem se foi em dezembro ou janeiro que fui no supermercado e comprei uma Zero Hora para ler a matéria sobre a eclipse total do sol, na década de 60. Não li a matéria e nenhuma outra. Mas o jornal está embaixo da mesinha da sala.
Em compensação acompanho diariamente os principais jornais brasileiros e mundiais pela internet - menos a Zero Hora, que tem que ser paga. Não me faz falta. De qualquer forma, quando quero ler alguma matéria bloqueada tem um "jeitinho" bem simples (enquanto abre esc, esc, esc, esc,esc - quase sempre dá certo).
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Óbvio que me  criei lendo jornal de papel. Logo que comecei a atravessar a rua sozinho,  ia buscar O Jornal para o meu pai e tinha um suplemento de desenhos. Depois ele mudou de título, mas eu sempre tive este prazer - que aliás me acompanhou por toda a vida.
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Como eu poderia imaginar que depois de velho não teria mais prazer em comprar um jornal ou uma revista?
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Ontem recebi do amigo Alfredo Silva um pequeno texto da Tribuna da Internet - No Brasil e no mundo, o jornalismo vive uma fase de grave crise e perplexidade.
Leiam:

Carlos Newton

Não se esperava que a internet fizesse o estrago que está fazendo. Acreditava-se que a velha imprensa escrita resistiria com maior facilidade à liberalização da informação imediata, em tempo real. Mas a realidade da internet tem sido cruel. As editoras de jornais e revistas estão enfrentando uma crise colossal, seus dirigentes estão perplexos e não sabem o que fazer. As soluções que tentam implantar chegam a ser patéticas.
Para buscar a recuperação, jornais e revistas tentaram se adaptar de uma forma equivocada, criando produtoras de televisão em suas redações. Surgiram assim a TV Folha, TV Estadão, TV Veja, TV Correio Braziliense, é um nunca-acabar de “emissoras” improvisadas, que praticamente só exibem vídeos de “falações” – a denominação que os verdadeiros profissionais de TV dão a esses chatíssimos programas de entrevistas e/ou comentários.  E até O Globo entrou nessa furada.
FALSAS EMISSORAS – Ao invés de investir na contratação de bons jornalistas para melhorar o nível dos produtos, garantir a fidelidade dos leitores e atrair anunciantes, os dirigentes das empresas da mídia impressa ficam jogando dinheiro fora com essas falsas emissoras, que custam caro e não lhes garantem prestígio, leitores nem… faturamento. Na verdade, não há retorno, basta conferir o chamada relação custo/benefício,  estão a desperdiçar preciosos recursos  em época de crise.
É claro que jornais e revistas têm de investir em seus sites, mas a qualidade deles jamais dependerá da exibição desses entediantes vídeos de comentários e entrevistas, cujo teor logo fica ultrapassado pela incessante dinâmica da internet. Com toda certeza, a qualidade dos sites está diretamente ligada ao desempenho de seus jornalistas de verdade, e nessa profissão é preciso matar um leão por dia, não dá para embromar.
BALANÇO DE JANEIRO – Aqui na modesta “Tribuna da Internet”, que em janeiro foi lida em 118 paises, segundo o site internacional de acessos Histats.com, vivemos uma situação diferente. Quando nos sugerem que passemos a postar comentários em vídeos, dá vontade de rir. Nossa área de trabalho é a opinião, que precisa ser expressa sempre por escrito, podendo ser lida e imediatamente conferida, para facilitar o acompanhamento e raciocínio do leitor, o que permite o desenvolvimento de outras opiniões. Esse é o objetivo, até porque, em termos de confronto de ideias, sempre que se atinge a meta é conveniente dobrá-la, como ensina a ex-presidente Dilma Rousseff, em sua indomável criatividade.

O Carlos Newton não imagina que em Porto Alegre há "estratégias" mais estapafúrdias e ridículas. Acreditem, alguns programas da rádio "líder" são transmitidos "ao vivo" pelo site da emissora e Facebook.
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Ontem, logo depois do email do Alfredo Silva, recebi outro muito triste:

MENOS UM

Nesta quarta-feira, 8, circula pela última vez o jornal Correio Riograndense, editado em Caxias do Sul pela Província dos Padres Capuchinhos no Rio Grande do Sul (que já foi dona da Rádio e TV Difusora, de Porto Alegre, e hoje tem a Rede Sul de Rádios).
Na próxima segunda-feira, dia 13, o semanário completaria 108 anos de fundação!
Foi fundado em 1909, com o nome de La Libertá (inicialmente era publicado em italiano), para acompanhar os descendentes de imigrantes que romperam fronteiras agrícolas do RS e chegaram a Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e até Rondônia.  Durante décadas com uma tiragem em torno de 50 mil exemplares (atualmente estava em pouco rentáveis 10 mil), tornou-se um elo entre os que partiram e os que ficaram na Serra gaúcha - sem contar o caráter de evangelização e formação agrícola.
Apesar de a empresa (Associação Literária São Boaventura/Editora São Miguel) garantir que a publicação continuará na forma on-line, os integrantes da Redação e do Departamento de Circulação foram demitidos.



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porto alegre continua na mesma - 1



CONTO DO VIGÁRIO


Recebo:


Magistrado Júnior cumprimenta um "líder da Câmera"


Aquela trova do "Banco de Talentos" era só pra enganar a mídia e os mais desavisados. O tucano Júnior nomeou diretores com vinculação partidária, que fizeram campanha pra ele ou apoiaram candidatos do PTB. Veja a lista:

- Amâncio dos Santos Ferreira (direção-geral do Demhab): foi candidato a vereador, em 2016, pelo PSDB – partido do prefeito;

- Roberto Kraid Pereira (diretor-geral adjunto do DMLU): ligado ao vereador Cássio Trogildo (PTB);

- Jairo dos Santos (direção da Divisão de Limpeza e Coleta do DMLU): tinha fotos no Facebook apoiando a campanha de Marchezan e de candidatos do PTB, como Elizandro Sabino, que assumiu a Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, e o deputado estadual Maurício Dziedricki, que no segundo turno apoiou o tucano;

- Luciane de Freitas (diretora-geral do Dmae): apoiou nas redes sociais as candidaturas de Marchezan e Trogildo (PTB);

Matéria completa: http://www.radioguaiba.com.br/noticia/marchezan-anuncia-mais-14-nomes-para-direcoes-de-departamentos-alguns-tem-vinculacao-partidaria/



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Prêmio com uma grana muito boa


A quarta edição do Prêmio MPT de Jornalismo vai distribuir aos ganhadores R$ 400 mil em oito categorias e dois prêmios especiais. O concurso é dividido em duas etapas. Na fase regional, profissionais do Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul disputarão, entre os trabalhos de sua região, R$ 5 mil  em cada uma das oito categorias: jornal impresso, revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo, universitário e repórter cinematográfico.
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Para ver todos os requisitos de inscrição, acesse http://www.premiomptdejornalismo.com.br
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Em seguida, os vencedores se enfrentam na fase nacional com os melhores de cada região, por categoria, concorrendo a R$ 15 mil. Com exceção da categoria universitário, que premia R$ 10 mil. É importante ressaltar que os prêmios não são cumulativos. Os profissionais que se consagrarem vencedores na fase regional e na nacional, receberão somente o prêmio de maior valor.
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Existem, ainda, os prêmios especiais: fraudes trabalhistas – para a melhor reportagem sobre o tema –, e o Prêmio Especial MPT de Jornalismo – concedido à melhor reportagem entre todas as vencedoras das categorias nacionais. Cada um rende ao ganhador R$ 45 mil.
Os prêmios são pagos por meio de um cartão de crédito exclusivo com a função de compras. Os recursos financeiros da premiação resultam de um acordo judicial nos autos da ação civil pública nº 1040/2012 – 11ª Vara do Trabalho de Recife, proposta pelo Ministério Público do Trabalho.
Siga também as novidades na página do prêmio no facebook.com/premiomptdejornalismo.



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DIÁRIO DO PARAÍSO


Não existe mais "cobertura de praia"



Não cheguei a trabalhar no período de verão em algum jornal ou rádio.
Mas admirava a estrutura que os grupos de comunicação levavam especialmente para Tramandaí, onde se  concentrava a maioria da gauchada. Tramandaí e imediações. Montavam redações completas e eram muitas páginas por dia.
Os jornais prestavam um serviço dez. E as rádios? Bah, desde o tempo da antiga Farroupilha, com o "Farroupilha Chamando Atlântico Sul". Numa época, dois figuraços apresentavam, Eloidy Rodrigues e Sady Alves.
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Na segunda aconteceu um ato que foi simplesmente desprezado pelos "grandes" grupos.
Quem conta é o Marcus Copetti:

(clica em cima que amplia)




As fotos enviadas (que não motivaram a curiosidade ou eficiência profissional dos "jornalistas com diploma"!!
A redação da 0H foi avisada às 16h40, inclusive com foto da fumaça sobre Tramandaí. O tuiter do Correio foi informado às 16h50. Às 18h, alguém me confidenciou: "o maior jornal do Rio Grande começou a se mexer, após a rádio lider ter noticiado o incêndio. Mesmo com o alerta anterior, não fizeram nada" (certamente preocupados com Trump, STF e Espírito Santo!!) Consultei CricRBS às 19h e nada!! Consultei CP on line às 19h15 e nada!! Os maiores jornais do Sul estão cada vez mais pequenos e não sabem o motivo.

Se fosse só a cobertura de praia que não vale nada...
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Agora, basta saberem que uma baleia morta apareceu em uma praia, bah!!!, eles vão correndo!!
Ah, sim, estão lá para conferir os engarrafamentos do final de semana.



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FICOU PARA MARÇO - Ainda não é desta vez que o Lauro Quadros volta para a Rádio Guaíba. Vai se decidir em março. Posso afirmar  com toda certeza: ele jamais voltaria para a emissora da RBS, porque tem péssimas lembranças do "gerente", que sempre quis ser comedor de sucrilhos com nescauzinho e jamais conseguiu.
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O CARA 1 - Paulo Germano tem agora uma coluna diária sobre Porto Alegre no principal jornal de Porto Alegre. De repente, os chefes e chefetes esquecem um pouco o Trump e se voltam para a cidade.
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O CARA 2 - Para terem uma ideia, o jornalista Altair Nobre é o editor das revistas PressAD, Beer Art e, agora, da VOTO. Imagina o cacife do cara. E um cara que trem capacidade de ser o responsável por três publicações importantes não tem espaço nos chamados "grupos de comunicação". Claro que ele não toparia trabalhar em um desses conglomerados pelo que pagam - algo em torno de dois mil reais.
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ERRARAM A CONTA!! - Entendo, é a "correria" da redação, o "sufoco" do mundo moderno!!






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porto alegre continua na mesma - 2                         



DESPREZO

Um experiente e conceituadíssimo jornalista conversou longamente com o prefeito Magistrado Júnior, ainda em janeiro. Sugeriu algumas medidas práticas, justamente na área que mais entende - Comunicação e Porto Alegre. "Disse a ele que não poderia cometer o mesmo erro do Fortunati, de se negar a conversar, como se fosse o dono da verdade", lembrou o jornalista. O prefeito chamou a sua coordenadora de Comunicação e falou, como sempre, autoritário: "Conversa com ele, tem boas ideias".
- Te pergunto: a coordenadora anotou o meu telefone? A coordenadora quis saber o que falei para ele? Qualquer pessoa sabe onde me encontrar. Larguei de mão - sinteliza o jornalista.



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piadinha



- Doutora, a senhora jura que não vai rir?
- Claro que sim! Sou uma profissional da saúde. Existe um código de ética em questão. Em mais de 20 anos de profissão nunca ri de nenhum paciente!
- Tudo bem, então.
E deixou cair às calças, revelando o menor órgão sexual masculino que ela havia visto na vida. Considerados o comprimento e o diâmetro, não era maior do que uma bateria AAA (pilha palito).  Incapaz de controlar-se, a médica começou a dar risadinhas e não conseguia mais segurar o ataque de riso. Poucos minutos depois ela conseguiu recuperar a compostura.
- Sinto muitíssimo. Não sei o que aconteceu comigo. Dou minha palavra de honra de médica e de mulher que isso nunca mais acontecerá.
E completou:
- Agora me diga, qual é o problema?
- Tá inchado.



6 comentários:

  1. Caro Prévidi,
    Não vejo problema na ligação política dos indicados do prefeito. Ao menos, buscam-se pessoas que tenham algum conhecimento na área. Ser político não é crime (embora aparentemente ser criminoso é uma consequência quase que certeira do cargo).

    Luan Garcia

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  2. Eu assino um jornal em quatro edições semanais. Eram cinco, mas eles cobram o mesmo valor. Confesso que raras vezes leio o dito vez que o papel é do nosso interesse, ou melhor, do interesse tanto da Pinga quanto da Ica, a Pinga uma Pinscher já com dezesseis ano e a Ica uma linguicinha com apenas quatro anos, duas lindas ‘crianças’, pois o mesmo é destinado a forrar o local usado por ambas para desaguarem.

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  3. A notícia do Correio do Povo digital da segunda-feira falava em "floresta de pinos".
    hahahaha...

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  4. De 1.721.750 exemplares é a tiragem estampada na Folha Universal, que fica na porta dos seus templos, para ser levada para casa gratuitamente. Até nisso somos um país de extremos. Impresso na Ediminas SA, no Correio do Povo e no Jornal do Commercio do Amazonas.

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  5. Essa praga foi trazida ao nosso país por bandidos desmatadores que acabaram com a araucária lá pela metade da década de sessenta em nosso Estado.
    São duas variedades e ambas produzem madeira de péssima qualidade por que não presta para ser usada como lenha já que queima mais rápido do que uma folha de papel sem gerar o calor necessário.
    O “Taeda” produz uma seiva usada na indústria para produzir breu e parece-me que também terebintina. Também li em portal eletrônico aqui da região referência como sendo PINOS.
    Só mesmo rindo caro Clovis.
    Trabalhei em Cambará do Sul onde há por certo alguns milhares de hectares plantados com essa espécie que se presta à produção de celulose, pois lá havia a Celulose Cambará que hoje segundo sei está desativada.

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  6. Estimado Prévidi, bom dia. Primeiro, renovo aceno de torcida por sua pronta recuperação. Dito isso, ressalto que estou aproveitando este magnífico ‘feriadão’ para colocar em dia leituras diversas – seja na ‘telinha’, seja no quesito ‘impressos’. Alias, sobre este tema e, mais especificamente, sua pergunta (in verbis, “Responda sinceramente: qual foi a última vez que você foi numa banca e comprou um jornal ou uma revista?”), gostaria de terçar algumas linhas.
    De pronto, ressalto que o 'Museu Automobilismo Brasileiro' – local no qual trabalho desde novembro de 2014 no setor de arquivos/recepção de visitantes –, assina jornais e revistas. No quesito jornais, segue descrição, ordem, meramente aleatória: Diário da Manhã (Passo Fundo), O Nacional (PF), Correio do Povo, Zero Hora, Jornal do Comércio, Diário Catarinense e Folha SP.
    No quesito revistas, de novo a frase ‘ordem meramente aleatória’: Racing, Quatro Rodas, Racing, Potencia Máxima, TopCarros, Pista Livre, Classic Show, Isto É, Veja, Época, Exame. À estas, some-se publicações voltadas ao ramo da Hotelaria, posto o fato de que o ‘Museu’ fica anexo ao Prix Hotel (o maior e melhor hotel da região Norte do RGS. Não, não é ‘propaganda’ e sim, a pura realidade...)
    Em que pese a lista de jornais / revistas que recebemos via assinatura, isto não impede eventuais aquisições de títulos distintos -- inclusive, internacionais: semana passada, o dono do empreendimento (Paulo Trevisan) viajou até POA e trouxe duas publicações que solicitei compra no aeroporto -- RACER Magazine e Road & Track (ambas, estrangeiras). Porém, em termos nacionais, no mês de Outubro adquiri a MotorShow edição comemorativa (#400). No mês seguinte, edição da Car & Driver nacional. Já em termos de jornais, sempre que possível, compareço ao ‘stand’ do Bourbon Shopping para compra do jornal “O Estado de São Paulo”. Lembro ter adquirido edição na segunda quinzena de Janeiro de 2017, posto matéria envolvendo a Confederação Brasileira de Automobilismo. Claro que tal artigo saiu na página virtual. Porém, tenho 50 anos e, independente da tarefa que envolve arquivar noticias de jornais/revistas, admito que JAMAIS deixarei de lado a satisfação de ler notícias impressas, saboreando diversas chávenas de café com leite.
    Espero ter contribuído para o debate.
    Atenciosamente,

    Paulo Lava

    Jornalista & Pesquisador de Automobilismo
    Museu Automobilismo Brasileiro
    Passo Fundo – RS

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