Terça, 26 de abril de 2016




Atualizado diariamente até o meio-dia.
Eventualmente, à tarde, notícias urgentes.












mundo midiático 1


CADA  VEZ MAIS NA MODA,
O JORNALISMO DE ESGOTO TRIUNFA!







Os direitos humanos sempre me chamaram a atenção. Em especial quando se falava, timidamente, nos tempos dos milicos - década de 70. Tinha em casa a Declaração Universal dos Direitos Humanos e sempre considerei uma peça fundamental na formação de uma pessoa.
Mais tarde, foram tentando desenvolver políticas de direitos humanos e muitas bobagens foram escritas e ditas. Muitos candidatos, incluindo Brizola quando concorreu ao Governo do Rio pela primeira vez, fez uma defesa intransigente das minorias perseguidas pelas polícias, o que gerou várias distorções.
Nesta mesma época destacou-se o jornalista Caco Barcellos. Como um paladino, ele lançou um livro, "Rota 66 - A História da Polícia que Mata". Ele falava com ódio de qualquer policial que "desrespeitasse um cidadão". A obra, de 1992, transformou-se numa bíblia desse pessoal dos direitos humanos.
Surgiram teses estapafúrdias, como que "não existem bandidos. Todos são vítimas da própria sociedade". Esta e muitas outras. Criminosos mereciam especial atenção da sociedade e o amparo do Estado.
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Esta ideia de que "a polícia é má e o criminoso é vítima" resiste até hoje.
E o maior porta-voz disso é a rede globo, através do jornal nacional.
Nos últimos meses reduziram um pouco a fúria contra as polícias, mas sempre foi uma regra.
Não importa se o sujeito era traficante e que matou meia dúzia. O que sempre importou para a globo era quem o havia matado, "brutal e covardemente".
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Como boa parte dos veículos brasileiros adoram imitar o que a globo faz, esta sumária condenação de policiais que matam criminosos é uma regra.
Com a morte de quatro criminosos, pela Brigada Militar, na última sexta em Porto Alegre, uma repórter da TV "líder" tentou peitar um comandante da corporação, sugerindo que os policiais haviam assassinado os bandidos.
Bah, foi uma grita da sociedade, uma saraivada de críticas por todos os lados. A apresentadora passou o final de semana tentando justificar a burrada. Hoje, voltaram ao assunto, no mesmo programa, mas em nenhum momento pediram desculpas pela soberba.
Como escreveu a jornalista Daniele Freitas:

A abertura do (...) de hoje foi dedicada a "esclarecimentos" com relação à abordagem utilizada na matéria do último sábado (23) sobre o tiroteio que terminou com a morte de quatro criminosos, em Porto Alegre, na semana passada. Justificativa para lá e para cá, em nenhum momento foi dito "erramos", mas sim "vocês nos interpretaram errado". Ou seja, as críticas existiram porque os telespectadores distorceram os discursos apresentados e não porque houve uma falha na apresentação e na condução da narrativa. Nada de "mea culpa". Subestimaram a capacidade de análise do público. Todos, como profissionais, cometemos erros. Mas continuar defendendo o erro, aí é outra história.
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A soberba justifica, até certo ponto, o comportamento da apresentadora e da repórter que sugeriu que os PMs executaram os criminosos, fortemente armados. A soberba é uma característica da maioria das chefias do jornalismo diário, porque são despreparadas; e os repórteres também refletem isso. São despreparados que tentam se mostrar capazes, "entendidos em tudo".
Essa falta de conhecimento básico geral está consolidando um jornalismo podre, fedorento, de esgoto. Metido pra cacete, mas não se sustenta. Em todas as áreas, até mesmo quando fazem uma simples materinha sobre os buracos em uma ruela.
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Sem teoria, o experiente jornalista Rogério Mendelski, toca no ponto:

Tenho escrito que em qualquer cidade civilizada, quando bandidos são mortos por policiais, é a sociedade decente que sai ganhando. Ela se sente protegida quando lixos humanos são banidos do nosso meio. Por isso mesmo, condecora seus servidores tratando-os como heróis.
Os PMs que mataram quatro marginais serão homenageados pela Brigada, merecidamente. Estamos começando a reconhecer o trabalho da BM e da Polícia Civil e precisamos incentivar cada vez mais tais ações de condecorações.
Enquanto isso, um jornalismo de esgoto que defende bandidos porque talvez seja um charme da profissão, viu-se acuado pelos protestos nas redes sociais quando tentou levantar suspeitas sobre a ação dos brigadianos que nos livraram de quatro aberrações.
A quem esses jornalistas que defendem bandidos querem agradar? Será que só deixarão de revelar suas sociopatias particulares quando também forem vítimas da bandidagem ou algum parente sofrer algum sequestro?
Parece que não são assalariados da sociedade que anuncia em seus veículos, mas que o vencimento mensal venha de algum barão da droga? Essa gente que não entrevista, mas interroga convidados está de profissão errada.
É o esgoto superando a razão.




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mundo reflexivo 1


Sobre criminosos mortos pela BM: Prefiro policial promovido no pelotão do que bandido promovido na facção.


Rafael Machado, jornalista



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mundo da fotografia


Histórica

Precisa legenda?






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mundo maluquete


Para quem não viu


O ator José de Abreu, petista de carteirinha, teve um amplo espaço no último Domingão do Fustão.
Falou muita bobagem, mas acertou algumas - quando referiu-se a Moreira Franco: "quebrou o Rio de Janeiro duas vezes".
Analise.
Ah, sim, pelo que contou, a cusparada foi de pequeno tamanho.








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mundo reflexivo 2


Odeio Michel Temer por muitos motivos mas, acima de tudo, o odeio com todas as minhas forças por ser ele o responsável pelo fim de minhas fantasias com o Conde Drácula.

Giovanna Valentini



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mundo midiático 2


Ele está de volta!




Depois de cinco anos e meio brilhando no Rio de Janeiro, Rogério Forcolen está de volta ao RS. Pesou muito na sua decisão o fato da família já estar em Novo Hamburgo há um ano,
Está recomeçando devagar, com um programa semanal na Rádio Alegria FM.
Logo, programa em um canal fechado de TV e em mais uma rádio.
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Grande figura, grande profissional!



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mundo real


Sempre tem alguém pior numa segunda...







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mundo midiático 3


CP MOBIL - Não tenho certeza, mas acredito que seja a primeira vez que recebo um convite do Grupo Record em quase seis anos que estão aqui no RS. Claro que vou na quinta ao almoço de  lançamento do CP Mobil.
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SÓ QUERO ENTENDER... - O Rogério Mendelski está a mil:
Por que pessoas apenas "suspeitas" assaltariam uma agência dos Correios, trocariam tiros com a Brigada e abandonariam o prédio com reféns, se protegendo com um cordão humano, em Novo Hamburgo? Foram mortos dois "suspeitos". É no que resulta pessoas "suspeitas" agirem como criminosos, assaltantes e marginais. Poderiam argumentar quando a BM chegasse: "Olha, nós somos pessoas de bem, há uma confusão, não somos assaltantes, somos apenas suspeitos e damos uns tirinhos de vez em quando". Mas preferiram reagir e, sob "suspeição", foram abatidos.
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ESSA É DA FSP - Hoje de manhã, na capa:

Aidar e Ataíde recebem são expulsos do conselho do São Paulo

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mundo das piadinhas







6 comentários:

  1. Prévidi,
    No caso das mortes de quatro assaltantes em confronto com a nossa brigada, sinto ( muito ) pelas mães, mas - com dor no coração, pois mãe é um ser superior - ainda prefiro que chorem às dos bandidos do que às do brigadianos. É isso!

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  2. Ontem a pergunta do dia do Repórter Brasil foi o que ainda precisa avançar na questão dos Direitos Humanos no Brasil. Olha o que pessoal andou respondendo:
    Mauricio Korenchendler Reconhecer a dignidade da pessoa humana e princípio da felicidade como princípios norteadores de um mínimo existencial e, a partir deste reconhecimento, além do incentivo à inclusão social, viabilizado a partir da defesa da laicidade do estado, de fato, permitir direitos às minorias, incluindo lgbts e, também, retirar a lógica do lucro dos serviços humanos básicos, tais como distribuição da água, mobilidade urbana (transporte público), condições razoáveis de trabalho.
    Fernando Marques
    Fernando Marques Direito dos manos incrível como vcs gosta de defender o errado porque vcs não defende as vítimas desses vagabundos ?
    Kamus Fernandes Sama É preciso avançar mais nas fiscalizações junto a sociedade denunciando esses crimes que muitas vezes acabam em pune.
    Tiago Neto da Silva #Perguntadodia Falta o respeito a Democracia.

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  3. Sobre o questionamento do Mendelski, o fato de a imprensa usar "suspeitos" tem suas razões. Já vi muito processo judicial contra veículo de imprensa por conta disso, por não ter sido usado "suspeito", "denunciado" ou "acusado" no momento certo. E vi o Judiciário dar ganho de causa a quem reclamou contra o veículo. É um cuidado e um mal necessário, não dá pra criticar. Enquanto o juiz não diz que o bandido foi condenado, ele é inocente. Infelizmente, é assim

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  4. Obviamente, não podemos deixar de considerar o povo, a cultura e o treinamento diferenciado existente entre Polícias do Brasil e do Reino Unido. Mas um bom exemplo de como são vistos os Policiais de lá foi o episódio Jean Charles, o brasileiro abatido em Londres. O Estado admitiu que houve erro, assumiu o "prejuízo", mas sequer expôs seus Policiais à imprensa. Isso significa reconhecimento à capacidade e honestidade de propósitos dos mesmos, em um país onde, em 2015, eles precisaram usar armas de fogo por duas vezes. Pode ser que um dia cheguemos a esse padrão.

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    1. É interessante quando se analisa um fato retrospectivamente, ai, amigos, tudo é fácil, todos os porquês tem fácil resposta. No caso trágico da morte do brasileiro em Londres - Jean Charles - jamais poderemos esquecer que tinha ocorrido, semana antes, um grave atentado no metrô londrino, com várias mortes, e a tensão, explosiva, estava no ar. Policiais, que também são seres humanos, estavam com nervos à flor da pele. O brasileiro tinha um biotipo semelhantes a árabes ( eu mesmo tenho um biotipo palestino, portanto não me venham com "preconceito" de minha parte), tinha uma sacola às costas, entrou rápido, não parou - por não entender o policial ou sabe-se lá por que razões. O cenário era propício a uma tragédia e ela veio. Fácil condenar os policiais, não? Por favor, policiais, lá e cá, são seres humanos que, por imperativo do trabalho, têm armas às mãos e segundos para tomar uma decisão. A decisão que tomam, atirar ou não, tem implicações em suas carreiras e em suas vidas particulares, familiares. Tirar a vida de um ser humano, bandido ou não, é algo extremamente duro, impactante. Abraços.

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    2. Concordo ipsis litteris contigo, o que eu quis destacar no meu comentário foi a postura da autoridade Estatal. Aqui no Brasil, esse caso de não procurarem criminalizar os Brigadianos é um caso excepcional. Normalmente, independentemente da situação, a praxe é condenar imediatamente os Policiais, sejam eles da Brigada ou da PC.
      Ainda bem que, aparentemente, estamos ponderando as circunstâncias.

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