Terça, 3 de fevereiro de 2015



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ponto especial




BOMBA!!

APOSTO COM QUEM QUISER!
A BANCA TÁ QUEBRADA!!





O Rio Grande do Sul vai cumprir os seus pagamentos até março.
Depois disso, ninguém sabe. Nem Deus.
Simples: não vai ter mais dinheiro para nada; Preparem-se.
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Para terem uma ideia, somente a folha de pagamento dos inativos passa de 50 por cento do que o Estado arrecada por mês.
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Assim como está - ou como José Ivo recebeu - não tem como dar certo.
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Fazer o quê?



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A colunista Rosane Oliveira, do ZH, dá uma amostra, hoje:
O uso de R$ 7,7 bilhões dos depósitos judiciais de terceiros tem custo elevado para o Estado: neste ano, serão gastos R$ 950 milhões no pagamento de juros, se a taxa Selic continuar em 12,5%.
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Os depósitos judiciais foram usados pelo governador Tarso Fernando.


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ponto da memória



UM BAITA REPÓRTER
E UM CARA MUITO ESTRANHO


Acredito que outro adjetivo pode ser usado: controverso.
Trato do jornalista João Carlos Casarotto Terlera.
A partir de hoje, em capítulos, conto algumas partes de sua visa, de 1980 para cá.
Para quem não sabe, em determinada época, ele foi o jornalista político mais importante do Estado e referência nacional de colunismo político. Uma figuraça competente.
Acompanhe:

A ÚLTIMA DO TERLERA - 1


Conheci o João Carlos Casarotto Terlera em março de 1980, quando fui trabalhar na Editoria de Política da Zero Hora. Claro que eu sabia quem ele era, por causa da sua coluna no jornal, "Bastidores".
Ele tinha tido um sério problema de saúde, há poucos anos, não bebia mais e estava empenhado em arrumar a sua vida financeira - eram muitos os títulos protestados. Também tinha conseguido uma função gratificada na Assembleia, a melhor e que mais pagava - batia no teto. O encarregado de ir fazer os pagamentos era um faz tudo do Gabinete de Imprensa, o Hugo, que também chamavam de Passarinho. Eu, que estava há pouco  convivendo com ele, não entendia o seu jeitão. Cada título que pagava anunciava em voz alta para todos ouvirem. Um negócio estranho.
Não saía de casa - um bom apartamento na frente da AL - ou de sua mesa no Gabinete de Imprensa. As vezes se dignava em ir ao plenário, quando estava mal de notícias para a coluna. Recebia muitos convites para almoços, jantares, festas, tudo que se pode imaginar, mas não ia a nada. Aliás, dá para imaginar, porque,sem dúvida, era a coluna mais lida do jornal.
Nos sábados viajava com a mãe. Iam para a região de Lajeado - era nascido em Muçum. Lá comprava suas roupas, de gosto discutível, consultava médicos, essas coisas. Passava o sábado lá, porque a coluna de domingo ele fechava na sexta, junto com a de sábado.
Nos domingos ele já estava a postos para baixar as páginas de segunda. Mas ia para a redação da ZH.
Essa é boa: Foi lá, em Lajeado ou Estrela, muitos anos depois, que se dobrou ao apelo de muitos e colocou uma dentadura, na parte superior.

Continua amanhã.



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ponto do paraíso




ESCOLINHA RBS

Escreve o jornalista Mario Marona:

O Globo corta gastos demitindo 200 profissionais porque perde leitores e assinantes ao manter em seus quadros gente como Sílvia Pilz. Poucos dias depois de ter xingado os pobres, alegando que fazia graça, a moça assina um texto em que afirma que considera os negros feios. Duplica, assim, seus 15 minutos de fama, mas reduz o tempo de vida útil do jornal para o qual trabalha.
(Me recuso a reproduzir o texto).

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VAI LEVAR O SENADO A SÉRIO?

Do Sensacionalista:

“Após seca, apagão, Cunha e Renan presidentes

só faltam três pragas” , diz teólogo


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ESCOLINHA ZH

Agora, definitivamente, foi aberta uma filial em Novo Hamburgo.
Do NH:

(clica em cima que amplia)



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ESCOLINHA ZH - 2

Do Diário Catarinense:

Norte da Ilha01/02/2015 | 13h20Atualizada em 01/02/2015 | 15h38

Viaturas da PM são baleadas no Norte da Ilha e policial atingido no abdômen escapa ileso por estar de colete

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Nem o Chapolim Colorado poderia salvar!

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SUBA?

Do Facebook:

JORNALISTA DA RBS PELOTAS fala que a gasolina sofreu uma SUBA de 40 centavos. E disse isso 3 vezes. Estilo Didi Mocó de jornalismo.
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O pior não é ela falar.
O grave é quem edita isso.

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GOD!

O novo presidente da Câmara dos Deputados é evangélico.
O Silas Malafaia adorou.

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NA TORCIDA PELO FOGAÇA!

Da coluna do jornalista Edgar Lisboa no Jornal do Comércio de Porto Alegre:

José Fogaça (PMDB) volta à Câmara dos Deputados depois de 28 anos. Em 1982, ele foi eleito deputado federal e saiu do mandato em 1986 para se tornar senador. No Senado, participou da elaboração da Constituição e saiu em 2003.
“Alguém como eu, que ficou 12 anos fora do Congresso e quase 30 fora da Câmara, terá que passar por uma readaptação. Terei que reaprender a ser deputado, já que a vivência da Câmara é diferente da do Senado”, diz. Fogaça entra como suplente de Giovani Feltes (PMDB), que foi nomeado para a Secretaria de Fazenda.

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EU ERA VIZINHO DA GRAÇA FORSTER





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PERGUNTINHA

Será que a dona Graça passa de hoje?
Não.

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MUITO LEGAL, DEBORAH

A atual diretora do Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa) da Prefeitura de Porto Alegre, Deborah Pilla Villela vai para a Procergs. Será a diretora técnica.

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MUITO LEGAL, ROSSANI

A jornalista Rossani Thomas é a nova coordenadora de imprensa da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Ex-editora de Zero Hora, ex-chefe de reportagem da RBS TV de Florianópolis, Rossani foi transferida para Porto Alegre em setembro de 2009.
Com longa experiência como jornalista, Rossani Thomas também trabalhou como repórter e chefe de reportagem da Rádio Guaíba, pauteira e coordenadora de jornalismo da Rádio Gaúcha. Atuou como professora de rádio na faculdades de Jornalismo da Universidade de Caxias do Sul e da Universidade do Sul de SC, de Tubarão e Palhoça, e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.
Em ZH, Rossani Thomas coordenou a equipe que produziu os cadernos de bairros Moinhos de Vento, Bela Vista, Menino Deus, Zona Sul e + Canoas.

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ESCOLINHA ZH - 3

CORREIO DO POVO MATOU!!








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PEPINÃO EM GARIBALDI

O advogado Flávio Koff defende uma família da cidade.
Acontece que o Hospital de Garibaldi sumiu com o corpo de uma criança. A família espera. Levaram o corpo para fazer necropsia em agosto do ano passado e ainda não foi entregue para ser enterrada. Um negócio maluco.
Há provas contundentes contra o Hospital.

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BOA




3 comentários:

  1. Não quero polemizar com o meu ídolo Prévidi, mas, SUBA , no sentido de elevação, aumento de um valor é uma expressão regional nossa consagrada até mesmo pelos gramáticos do centro do país. Vem lá do tempo da "suba do charque, suba da libra", etc..

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  2. Amigo Prévidi, abaixo matéria que publiquei em jornal local, e há uma referência ao teu blog.

    A Crise nos jornais e revistas
    O grande jornalista José Prévidi (do conceituado e altamente visitado blog do Prévidi) tem se dedicado nos últimos tempos a debater a crise na imprensa gaúcha, notadamente no jornal escrito, ou melhor, jornal-papel. As pessoas, principalmente os mais jovens, não têm mais olhos para este tipo secular e tradicional de mídia: eles só têm olhos para seus finíssimos smartfones com suas múltiplas plataformas de comunicação e informação. Zero-hora, Correio do Povo, Jornal do Comércio, O Sul, O Pioneiro, todos têm suas tiragens diminuídas dia-a-dia. O grande problema é que, como corolário disso tudo, vem o desemprego, brutal e desumano.
    O nosso estado sempre teve uma imprensa dinâmica, vibrante, polêmica. Tudo começou, lá em 1827, com o Diário de Porto Alegre. Depois vieram, a partir de 1863, os Jornal do Comércio, os partidários A Reforma e A Federação, o nosso querido semanário O Taquariense em 1887, o Correio do Povo em 1895. A Zero-hora, hoje, disparado, o maior vespertino do estado, inicia (com o título Última-hora) como um projeto do saudoso jornalista Samuel Wainer no início dos anos 60 do século passado. É no Zero-hora e na rede RBS, por serem os maiores, que a crise bate mais forte.
    Mas muitos (e eu me incluo entre estes muitos) não consideram este episódio, em si, uma tragédia: produzir jornais em papel significa também derrubar árvores, milhões de árvores. Só para termos uma base, o maior jornal do Japão, o Yomiuri Shimbum tem ( ou tinha) mais de 14 milhões de jornais diários! Isto significa milhões de árvores derrubadas, 60 rotativas girando e consumindo energia, 2.700 caminhões transitando e jogando gás carbono à atmosfera (já muito poluída do Japão). O mundo moderno, mundo no qual a emissão de carbono e consumo de energia virou uma praga, um mal, isto não pode nem deve ser mais aceito. Tudo o que o Yomiuri Shimbum informa em papel, pode ser informado em bites na tela de um computador, smartfones, tablets, etc., com emissão de carbono e consumo de energia bem, mas bem menores!
    Acredito que, como consequência deste processo, os jornais ficarão mais ou menos assim: os grandes, da capital, serão reduzidos em número e em tiragem, ficando sua distribuição racionalizada aos grandes centros urbanos. Nas pequenas comunidades, Taquari inclusa, ficarão pequenos jornais, cada vez mais semanários, com tiragens reduzidas e adequadas à necessidade do leitor local.
    Só como referência final, a famosa revista VEJA – semanário da Editora Abril iniciado em 1968 – ainda mantém uma grande tiragem, mas tem graves problemas de logística/distribuição. Aqui, na nossa Taquari, eu tive de cancelar minha assinatura de mais de 30 anos haja vista a mesma chegar em minhas mãos ( e olhos ), problema de logística insolúvel, somente nas quintas-feiras – enquanto que em São Paulo, Porto Alegre ela chega, às bancas e residências, já no domingo à noite.

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  3. A manchete do jornal NH está correta.
    É considerada fraude processual se a adulteração de prova se destina a processo penal AINDA QUE NÃO INICIADO.

    Fraude processual:

    Art. 347 - Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.

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