Bom Dia!! Quinta, 22 de agosto de 2013

CONHECE O PAULO MOTTA? NÃO?
É O MELHOR TEXTO!!


Há um bom tempo que leio diariamente o Paulo Motta.
Não, ele não escreve em nenhum jornal da chamada grande imprensa.
Tenho a satisfação de acompanhar o Paulo pelo Facebook.
Hoje, por exemplo, me atrasei porque estava me deliciando com seus textos no http://ascronicasdapilulalilas.blogspot.com.br/.
Não o conheço, pessoalmente, mas somos amigos. É isso que basta. A internet tem dessas coisas, né?
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O pouco que sei dele é que não terminou Jornalismo na PUC e trabalhou no Grupo RBS até o ano passado.
E está numa clínica. Nasceu em 25 de maio de 1959, em São Borja.
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Na chamada grande imprensa não existe ninguém que escreva tão bem quanto ele. Tirando o LFV, que é uma estrela nacional, ninguém chega perto dele. Gostaria muito que meus amigos o seguissem no Facebook ou que lessem o seu blog.
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Chega de papo.
O post de ontem:

Muitas emoções para este pobre guri que vos escreve! Meus padrinhos Antonio Carlos Costa Machado, Clara Frantz e Gilnei Lima devem estar orgulhosos da criatura gerada e urdida por suas mentes satanicamente celestiais, que me tiraram o xucrismo - ou boa parte - do tal de feicebúque. Grato aos amigos que me acompanham e prestigiam; o José Luiz Prévidi hoje, e o Rodrigo Machado, ontem, me disseram que eu deveria fazer um livro e tal. Muitos de vocês já me falaram e sempre incentivaram, e eu nem sabia que sabia escrever como dizem que escrevo. Me perdoem, não consigo colocar todos vocês que me fazem sentir a última vela do pacote em Dia de Finados! Hoje recebi a visita da minha amiga Maria Verônica Marchiori Ahrends, que me trouxe um compêndio da Mafalda, Quino, maravilha, e demos boas risadas, pra variar. Nos conhecemos desde São Borja e fomos colegas no Mauá, em 77. Falando na Mafalda, falo, de novo, das capas internas do Causos do Santiago Neltair Abreu, que agora descobri uns bonecos do Fontanarrosa, cartunista argentino, e até um Asterix perdido no entrevero dum baile de campanha! No embalo das cacofonias, cacófatos e cacógrafos, lembrei uma brincadeira que fiz com o Eugenio Bortolon, anos atrás; falei pra ele: "Tu, gênio!" e ele, na bucha: "Eu, gênio, tu, sábio!". Esse Bortolon! Não gosto de usar aspas. Prefiro texto sem nada "entre aspas" mas, às vezes, não dá pra escapar das aspas, quando é uma contingência usamos as aspas e nos conformamos com elas. Alguns são capazes de matar se precisarem colocar aspas, mas são casos extremos. Essas coisas terminam em morte ou em bebedeira. Acho que, por uma coisa dessas envolvendo aspas, comecei a beber e nunca reencontrei a maldita mulher, pra agradecer. Eu bebia com Frequência, que era uma amiga que trabalhava à noite numa farmácia e usava meia arrastão, não sei porquê. Saudades da Frequência, deve ter casado e tido uma ninhada de filhos, todos frequentes! Vou jantar, meus amigos e amigas. De novo: tê-los por perto não tem preço! Obrigado!
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Mais um:

Hoje acordei mais cedo, joguei shoyu no trigo e fiz uma agradável refeição com meus coleguinhas da clínica. O Ovolmatine do Seu Hermínio estava delicioso, pelo ruído e Dona Vilma continua surda, ouvidos moucos. Os roucos tem ouvidos moucos e, aos poucos, vão se tornando loucos. Ontem ouvi uma coisa na rádio - vocês não se importam de eu falar "na rádio", né? - que fiquei entorpecido, embasbacado, abismado: o Forlan, jogador do Internacional ganha oitocentos mil por mês! Acompanho futebol meio de longe, mas não ao ponto de achar natural um cara ganhar esse dinheiro todo pra chutar uma bola e tentar fazer gols, que é enfiar, com o pé, a bola pra dentro daquele retângulo lá no fundo. Claro, é uma empresa privada que ganha alguma grana federal, estadual ou municipal, talvez. Aí um médico reclama que ganha pouco e chamam o cara de mercenário, explorador e coisas menos nobres. E são os mesmos que pagam pra ver esses garotos de ouro, no estádio. Sim, sei que a coisa não é tão simples assim. Mas a coisa poderia ser mais justa com o proletariado, não é mesmo? Que coisa! Já imaginou uma manchete "Professor de Geografia Hemis Pherio, contratado por U$ 20 mi pela Escola Fundamental São Borja" ou "Alunos esperam o recém-contratado professor de História, Esphinge Nublo, no aeroporto!". Ou ainda "MEC reavalia possibilidade de mais uma rodada de provas no ensino médio. Colégio Maria Aparecida continua líder absoluto". É um chiste, uma pândega, mas até o telefone e o computador já foram motivos de riso, quem sabe, hein, quem sabe? Sempre ouço dizerem "a esmagadora maioria" e nunca "a minúscula minoria" ou "requintes de crueldade" e não "requintes de delicadeza!", e a gente é propenso à desgraça, quer ver? Um amigo meu, o Antono Carlos Niederauer, figuraça, me encontra no Porta Larga tomando uma guampa de canha e, com uma cara triste me fala: "Visitei, há pouco, o filho de uma amigo, no hospital. Careca, sem os dentes, se urinando, nem consegue falar!" perguntei-lhe: "É câncer?" e ele: "Não, nasceu ontem, bobalhão, rararara!". Tive que rir junto, é claro! Bom almoço, meninos e meninas!

Um comentário:

  1. Previdi segui tua dica e confirmo o que dizes, tornei-me amigo do Paulo no Facebook para desfrutar seu excelente texto. Valeu. Abraço Léo

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