Bom Dia!! Quinta, 23 de maio de 2013

PENSEI QUE FOSSE PEGADINHA
OU NOTÍCIA DE BLOG DE HUMOR

Tem gente que defende isso aí
Acredito que seja branda essa nova lei que modifica a política nacional de combate às drogas.
Mas, tudo bem, melhor do que um pré-projeto de uns "juristas" que tornaria uma esculhambação total. Branda, né? Olha só: o projeto elevou de 5 para 8 anos de cadeia a pena mínima para traficantes vinculados a organizações criminosas. Ficou inalterada a pena máxima, de 15 anos. É pouco.
O que pensei que fosse pegadinha ou notícia de blog de humor o negócio de cotas.
Aí fui ler no Blog do Josias de Souza:
1. Cota: pelo projeto, 3% de todos os empregos abertos em obras públicas com mais de 30 vagas terão de ser reservadas para dependentes químicos sob tratamento. O texto condiciona a manutenção do emprego à abstinência do beneficiário. Uma recaída mandaria o beneficiário para o olho da rua.
Será que um drogado em tratamento tem condições de trabalhar? Será que ele não deveria ficar "exilado" em clínicas, preferencialmente, em sítios?
Não sou especialista, mas acredito que quanto mais o cara em recuperação ficar isolado será melhor para recuperação.
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Notaram que tem gente que adora defender a escória da sociedade? Isso, a patuleia!!
O pior é que eles têm vastos espaços, inclusive na mídia tradicional.
Ultimamente, como estou mais velho, tenho que tomar um Epocler antes de ler alguns textos. Foi o caso do texto do Marcos Rolinho na Zero Hora de domingo. Não consegui.
Aí me mandaram uma resposta do deputado federal Osmar Terra, autor do projeto da nova política nacional de combate às drogas.
Vale a pena ler.
Termina com o papinho ralé do Rolinho:


Rigor contra drogas

No PL 7.663/2010, pronto para ser votado na Câmara, proponho aumentar o rigor da lei sobre drogas. Marcos Rolim, na ZH do último domingo, manifestou-se contra. Afirma que, não podendo proibir a bebida alcoólica e o cigarro, devemos liberar as demais drogas. Afinal, a guerra já está perdida e a proibição só piora!
Discordo. Prender estelionatários e pedófilos não impede que continue havendo esses crimes, mas haveria muito mais se não fossem proibidos. As leis e as proibições não previnem todos os crimes, mas diminuem sua incidência e o número de vítimas.
Países que jogaram duro contra as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e violência. É assim da China a Cuba, dos EUA à Suécia. E nenhum país liberou o tráfico.
Rolim fornece dados curiosos pelo que ocultam. Cita que álcool e cigarro respondem por 96,2% das mortes entre usuários de drogas e que a cocaína e derivados (crack junto), só por 0,8%. É tanta diferença, que para alguém desavisado pareceria sensato colocar na ilegalidade o álcool e o cigarro e legalizar o crack.
Porém, esses dados escondem a enorme subnotificação de mortes por drogas ilícitas. Com as lícitas, é fácil fazer a ligação do usuário com a doença. Com as ilícitas, não. Vinte e cinco por cento dos usuários de crack morrem antes do quinto ano de uso, metade pela violência e a outra, de doenças e complicações da aids (Unifesp). Como já chegamos a 2 milhões de usuários de crack, vemos que, só ele pode causar mais óbitos por doenças/ano, sem falar da violência, do que o álcool e cigarro juntos.
Na verdade, inexistem registros governamentais consistentes sobre drogas ilícitas. Prefeituras, universidades e o próprio INSS fornecem pistas importantes. Segundo o INSS, o crack era responsável, em 2012, por 2,5 vezes mais auxílios-doença por dependência química do que o álcool. Em 2006, a maioria era por álcool! É a gravíssima epidemia do crack, que sequer é citada por Rolim.
Maconha também é letal. Pneumologistas britânicos divulgaram informe especial comprovando que seu uso leva a risco muito maior de complicações pulmonares e câncer do que o tabaco (“The impact of cannabis on your lungs”, British Lung Foundation, 2012). Se considerarmos ainda que ela desencadeia outros transtornos mentais, está associada ao crack e cocaína em 2 milhões de usuários (Unifesp), e acidentes fatais, compreenderemos melhor o seu risco!
Dependência química é incurável. Somadas, as dependências do álcool e do cigarro já atingem mais de 50 milhões de brasileiros. A dependência de todas as drogas ilícitas, somadas, não chega ainda a 6 milhões. Muito por serem proibidas. Liberadas, igualariam ou ultrapassariam os números das drogas lícitas. Uma catástrofe inimaginável. Por tudo isso, devemos restringir mais o uso do álcool e do cigarro e aumentar o rigor contra as drogas ilícitas!
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Cotas?
Vocês ainda vão ler:
10% DAS VAGAS NO SISTEMA PORTUÁRIO
SERÃO RESERVADAS PARA HOMOSSEXUAIS

Quem viver verá!!

2 comentários:

  1. Tu é um cara do caramba prévidi. Leio teu blog todo santo dia. Fã mesmo. Mas tenho que lamentar tua homofobia disfarçada de "não tô nem aí,não sou homofóbico não". Como gay me sinto triste com esta tua postura. A gente sempre espera muito das pessoas inteligentes. Pensa sobre isto. Abraços, Leonel.

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  2. Tenho uma idéia melhor: Uma lei determina que 50% do salário de quem é a favor de liberação de drogas seja destinada a pagar a conta do estrago. Quem é contra não arcará com nada. Pronto, tá resolvido. Sugiro medida coerente para o problema da idade penal. Se permanece os 18 anos, aqueles que são a favor fornecem seus nomes e endereços que ficam a disposição dos menores assaltantes/assassinos e estes poderão assaltar e assassinar quem é a favor sem qualquer tipo de penalidade. Pronto, tudo resolvido, sem bate-boca.

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