Vinhos e Afins - 5/4/2012

Miolo elabora primeiro vinho da safra 2012

A Miolo Wine Group apresenta em abril o Miolo Gamay, marcando a entrada no mercado do primeiro vinho tinto da safra 2012. Tem como marcas a leveza e a jovialidade.
A qualidade crescente do varietal é creditada à boa safra e às modificações implementadas pela empresa nos últimos anos. “Com a mudança da produção para o projeto Seival Estate, na Campanha, o Gamay ficou mais frutado e leve ao paladar, propriedades ideais para esse vinho”, explica Adriano Miolo, superintendente da MWG.
A Miolo consolidou-se na América do Sul como uma das únicas vinícolas que elabora o Gamay com o conceito francês, semelhantes aos “beaujolais nouveau” franceses, que marcam na França e em mais de 200 países a chegada da nova safra. Tem características muito especiais, pouco conhecidas no Brasil.
O Miolo Gamay é elaborado pelo processo tradicional de maceração carbônica, no qual as uvas fermentam inteiras (nos próprios cachos) nos tanques.
Acompanhando a tendência de aumento do consumo de espumantes pelos brasileiros, o Gamay também tem registrado crescimento nas vendas. A temperatura ideal para seu consumo é de 10ºC a 12ºC.  “É um tinto que deve ser degustado gelado. É uma bebida de verão, aromática e alegre, ideal para ser consumida na praia, na piscina e em tantas localidades brasileiras caracterizadas pelo calor”, diz Miolo.
A Miolo tradicionalmente investe na criatividade dos rótulos que vestem a garrafa do Gamay! Desta vez, não foi diferente. Com fortes inspirações no clima outonal, a arte do Gamay 2012 está leve, alegre e jovial. A expressão gráfica do rótulo traz uma gama de nuances de tons tintos que reflete os diferentes aromas e sabores presentes em equilíbrio e harmonia neste excelente vinho, o primeiro tinto da nova safra.

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Lançamento da Vinícola Aurora
ganha Medalha na Espanha


O vinho Aurora Reserva Merlot, que começa agora a chegar ao mercado e estará entre os destaques da Vinícola Aurora na Expovinis (de 24 a 26 de abril em São Paulo), já tem reconhecimento internacional. O vinho acaba de ganhar sua primeira premiação, uma medalha de prata no 10º Concurso Bacchus, em Madri.
Com as chancelas da Organização Internacional da Uva e do Vinho (OIV), da União Internacional de Enólogos (UIOE) e da Federação dos Concursos Internacionais (Vinofed), Bacchus 2012 avaliou 1.520 vinhos (sendo 945 tintos) de 22 países, com um júri de especialistas representantes de 26 países.
O Aurora Reserva Merlot, safra 2011, é a novidade da vinícola brasileira mais premiada nos concursos internacionais em sua linha de vinhos mais selecionados. É elaborado com uvas Merlot escolhidas entre as melhores dos melhores vinhedos para o cultivo dessa varietal, passou por estágio em barris de carvalho francês e americano, apresenta rico aroma de frutas maduras, bom corpo, ótima estrutura e equilíbrio. Na boca, revela-se intenso, com notas de frutas vermelhas, evoluindo para tabaco e chocolate. Ótimo para consumir agora, mas com bom tempo previsto de guarda.
Os espumantes, vinhos, sucos e coolers da Vinícola Aurora podem ser encontrados em lojas do grande varejo e no comércio especializado de todo o país.

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Setor vitivinícola condena
boicote aos vinhos nacionais

Reunidas no auditório do Centro da Indústria e Comércio (CIC) de Bento Gonçalves, na manhã desta quinta-feira (5), entidades representativas do setor vitivinícola condenaram o boicote promovido por alguns chefs de cozinha, restaurantes e lojas contra os rótulos nacionais. “O boicote, na verdade, sempre ocorreu, só que de forma velada. Agora, pelo menos, está escancarado”, afirmou o diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Raimundo Paviani.
“É interessante notar que os poucos restaurantes que anunciam o boicote e até mesmo algumas lojas de vinhos confessam que trabalhavam com menos de 5% de vinhos brasileiros. Isso já não é um boicote, não é uma interferência à liberdade dos consumidores decidirem por um vinho brasileiro?”, perguntou Paviani.
Foi unânime entre as vinícolas e as entidades presentes que a prática do boicote ao vinho brasileiro é uma atitude apressada e injusta. “O boicote é precipitado porque o pedido de salvaguarda aos vinhos brasileiros está em análise no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)”, alertou o diretor-executivo da Agavi (Associação Gaúcha dos Vinicultores), Darci Dani. Ele lembrou que o processo de análise da salvaguarda ao vinho brasileiro está em aberto para receber todas as manifestações contrárias. “A conclusão só será dada em alguns meses, após amplo período de debates”, salientou. Para Dani, o boicote é injusto porque se adianta a um resultado ainda desconhecido e também por prejudicar milhares de viticultores do Brasil e suas famílias, que fornecem uvas para as grandes, médias e pequenas vinícolas nacionais.
O diretor-executivo da Fecovinho (Federação das Cooperativas do Vinho), Hélio Marchioro, disse que as ameaças e pressões comerciais, que pretendem restringir a presença dos rótulos brasileiros no mercado, só aumentam, comprovam e justificam ainda mais a necessidade de implantação das medidas de salvaguarda. “Independentemente das interpretações equivocadas divulgadas nos últimos dias, baseadas no desconhecimento, na falta de informações e na má-fé, o setor vitivinícola brasileiro está cada vez mais unido”, ressaltou.
Além das quatro entidades que entraram com o pedido de salvaguarda junto ao MDIC – Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), a Federação das Cooperativas do Vinho (Fecovinho) e o Sindicato da Indústria do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho) – outras entidades se manifestaram favoravelmente à medida. São elas: Associação Brasileira de Enologia (ABE), Aprovale (Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos), Vinhosvasf (Instituto do Vinho Vale do São Francisco), Apromontes (Associação de Produtores dos Vinhos dos Altos Montes), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Garibaldi, Farroupilha, Flores da Cunha e Nova Pádua, Comissão Interestadual da Uva, Agevin (Associação Gaúcha dos Engarrafadores de Vinhos), Afavin (Associação Farroupilhense de Produtores de Vinhos, Espumantes, Sucos e Derivados), Asprovinho (Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira) e a Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha. Dezenas de representantes de vinícolas brasileiras que elaboram vinhos finos estavam presentes no encontro.

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