Coluna do Marsiglia - 16 de setembro

 GRÊMIO: HORA DE EMBALAR
Amanhã contra o Vasco da Gama o Grêmio terá um jogo que servirá de divisor de águas na competição: ou passa a lutar por algo mais alto ou se contenta em ficar na zona "do faz de conta", que não leva a lugar algum. Aos poucos, Celso Roth vai fazendo com que os jogadores tenham disciplina tática, mantendo o time sempre compactado. É a única forma de tentar enfrentar equipes que possuem uma melhor qualidade técnica. Resumo: jogar mais no erro do adversário e correndo menos riscos. Pode não ser bonito, mas costuma dar resultado.

DAMIÃO SALVA UM JOGO RUIM
Os jogadores argentinos são medíocres e os do Brasil, preguiçosos. Consequência: somente a obrigação profissional me manteve acordado para assistir uma "pelada" internacional. Jogo ruim, salvo pela "lambreta" e as duas bolas na trave de Leandro Damião. Se ele ainda tinha que provar alguma coisa para Mano Menezes ou qualquer outro técnico que venha a ser o treinador para 2014, não tem mais. Caso fique de fora de qualquer convocação daqui para frente é caso de internação do treinador com camisa de força e abrir uma CPI no Congresso Nacional.

BEIRA-RIO X ARENA
Crescem nos bastidores movimentações para que a futura Arena venha a ser escolhida pela FIFA como sede gaúcha da Copa das Confederações e até da Copa do Mundo, no caso do Estádio Beira-Rio não ficar pronto para estas competições. A quem interessar possa: a FIFA não trabalha com "Plano B" para estas situações. Se algum estádio não estiver dentro das exigências da entidade no prazo determinado, não haverá substituição. A cidade simplesmente é descartada do Mundial.

HINOS: LEI ESDRÚXULA
Sei que vou arrumar sarna para me coçar, mas não estou nem aí. Não houve quorum na Câmara de Vereadores para votar o dispositivo de lei que revoga esta bobagem que é a obrigatoriedade de execução dos hinos nacionais e rio-grandense antes dos jogos de futebol na capital. Esta lei serve apenas para banalizar estes hinos, já que ninguém respeita suas execuções dentro dos estádios. Alguém será mais brasileiro ou gaúcho ouvindo o hino antes de cada jogo? Fala sério! Execução do Hino Nacional é um ato solene, e que deve acontecer nas mesmas circunstâncias.

2 comentários:

  1. Marsiglia está longe do primeiro que se manifestou contra as execuções dos Hinos Nacional e Rio-Grandense antes dos jogos de futebol. Não sei por que arrumaria sarna para se coçar por criticar a falta de quorum na sessão em que seria votada a lei que revogaria esta patriotada. Afinal,o fato que determinou o adiamento da votação é dos mais criticáveis.

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  2. Não sou apreciador do "nobre esporte bretão" e por isso não posso avaliar a "participação popular" durante a execução dos hinos precedendo os jogos. Mas quero dizer que, nascido em Porto Alegre - por isso "gaúcho do asfalto" - e vivendo fora do RS há quase 20 anos, me dá uma enorme satisfação sempre que leio ou escuto alguém de fora do RS comentar que assistiu essa execução. Para quem é daí, pode ser chata, cafona, estéril ("ninguém presta atenção"), mas para quem é de fora, é uma marca do povo sulista. Eu gostaria que tal marca continuasse. Afinal, esse adesismo ao que é produzido pela região sudeste/nordeste como modernidade, também não me parece legal. E ninguém se opõe a divulgação do axé, do sertanojo, e dos fiuk e justim biba da vida.

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