Bom Dia! Terça, 21 de junho

O cara não merecia um tiro na guampa?

 Quando assisti no Teledomingo a notícia de que um sujeito mantinha em "cárcere privado" a ex-mulher, em Guaíba, pensei, no impulso: Será que a Brigada não vai fazer o serviço, para evitar que gente inocente morra? Na segunda, como faço sempre, logo depois de acordar, fui ouvir nas rádios como estava a coisa. Os repórteres estavam em polvorosa e não se entendia muito bem, porque falavam de improviso e estavam longe da casa onde o bandido prendia a "ex-companheira".
Lá pelas tantas - e já estava desistindo do melodrama - um desses repórteres diz que ouviu tiros e que a ambulância do SAMU tinha estacionado perto da porta da casa. Pensei: Vão sair os dois presuntos. Tiro e queda, literalmente. Para disfarçar, os dois presuntos foram colocados na ambulância e levados ao hospital de Guaíba.
Aí começou aquela lenga-lenga de que a Brigada Militar tinha falhado. Repórteres e alguns apresentadores encheram o saco com esta bobagem. Como escrevi ontem, os policiais fizeram de tudo para que o bandido se entregasse sem matar a mulher. Até compraram cigarros para o machão, todas as vontades, como guri mimado.
Claro que nada adiantou, porque ele não queria voltar para a cadeia. Então, o óbvio: matou a infeliz.
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Aí, como eu não sou seguidor de figuras como o Marcos Rolinho, um "intransigente defensor dos direitos humanos", sempre acreditei que este tipo de gente merece uma resposta simples: se ameaça com um revólver, a resposta é imediata - ou seja, saca uma arma e faz o serviço. Simples. A BM tem policiais especializados para estas situações. Liquidaria o serviço em segundos e a vida da mulher estaria salva.
Não é óbvio?
Ah, não, os "formadores de opinião" acham que a Brigada falhou.
Também acho que a BM falhou, porque não deu um teco na cabeça do bandido!!
Ora, vão catar coquinho!!
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Escreve o Hermes Dutra - perfeito:
Esses casos como o de Guaíba (em que um louco mata uma mulher porque não concorda com a separação), é mais um resultado do politicamente correto.
Ora, um sujeito que aponta um revólver para uma mulher, certamente não a quer cobrir de flores. Deveria ter recebido um tiro na cabeça dos chamados snips (que dizem que o GATE tem).
Aí vão dizer, "mas poderia se negociar". Tudo bem, mas se a negociação não der certo, acontece isso. Logo há que escolher entre a vida de um inocente (a mulher), que pode morrer enquanto se negocia com o "opimido" ou a vida de  um criminoso.
Eu ficaria com a vida da mulher e as ONGs de direitos humanos et caterva que ficassem falando mal de mim.
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Olha essa do Ruy Gessinger, ontem à tardinha:
Vou deixar para os psiquiatras a análise dessa  turma de desajustados que acham que a mulher é propriedade, é objeto, que não pode decidir seu destino.
E clamo por Justiça e por proteção a toda pessoa que se sinta ameaçada. Rogo que levem a sério quando alguém implora por proteção.
Mas não posso deixar de expressar meu nítido feeling de que a Polícia está com medo de agir.  Sim, ser policial é andar sobre o fio agudo da navalha. Um passinho a menos, é desleixo; um passo a mais, é  arbitrariedade. Difícil ser Polícia hoje em dia.
Claro: com a ameaça constante de sofrer um processo por abuso de poder, o policial pensa mil vezes antes de agir. No caso de hoje ninguém se incomodou e os dois partícipes da tragédia estão mortos. Muito cômodo.
Enquanto isso nós, os contribuintes,  mantivemos um aparato policial  madrugada adentro, para manterem um diálogo insano com o insano.
Agora vou entrar no Google para ver se  o instituto de ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL  foi subitamente derrogado.

Um comentário:

  1. Muito bem colocado Prévidi ! Que a turminha do baseado rolinho e congêneres vá tomar umas pingas no boteco da esquina.

    Abraços do amigo

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