Papo do Dia - 20 de maio

Gracias, gracias, gracias!!!
Desde a madrugada desta sexta estou recebendo mensagens pra lá de otimistas, legais mesmo, em função desse 20 de maio. Um negócio emocionante!
De todas as partes do nosso Brasil e do mundo.
Pelo Facebook, por e-mail, por telefone.
Muito legal!!
Bom isso!
Como diria a minha avó, “não precisava!!”
Acreditem numa coisa: depois de um certo tempo, a gente, se pudesse escolher, não fazia mais aniversário.
Hahahahaha!!!!

Galos, sabiás e pombas
Escutei hoje de manhã o Fábio Marçal, correspondente da Rádio Guaíba em Brasília, falar sobre um galo que o incomoda muito, porque não tem hora para “cantar” na madrugada. Uma peroração brilhante do Marçal – não sei se ele é parente do grande João Batista Marçal –, pouco depois das 7 da manhã.
Aí comecei a me lembrar de galos na minha vida.
Calma, galos, animal, aquele do cocorococó.
Em 84, 85 morava no Rio, em Copacabana. Num trecho de barulheira constante, dia e noite. Para quem conhece, na esquina da rua Bolívar com a avenida Nossa Senhora de Copacabana. Para quem não gosta de barulho um inferno; eu adorava!
Mesmo morando no sétimo andar, várias vezes era acordado com o “canto” de um galo. Sem hora marcada. O bicho decidia cantar e tocava ficha.
No início eu acreditava que estava sonhando. Mas levantava e ia para a janela e o “canto” do galo ecoava, e não tinha a menor noção de onde vinha.
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Uns 10 anos depois fui morar na área rural de Viamão. Numa chacrinha, que a gente chamava de sítio. Ficava numa transversal da Estrada da Branquinha. Muito legal.
Tudo era agradável a não ser a cachorrada latindo o dia e a noite toda.
E, quando não se tinha muito sono, os galos e mais galos torravam a paciência, sem hora marcada. Cantavam direto!! Sabiam que passava da meia-noite e começavam a aporrinhação.
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Aí me mudei, anos depois, para a Cidade Baixa, Porto Alegre.
Uma das ruas mais bonitas que morei. Muitos jacarandás, ao lado do melhor parque do mundo, a Redenção.
Árvores e mais árvores.
Sinal de quê?
Mais cantoria!!
Galos? Não!!
Sabiás. Um inferno, a madrugada inteira e o dia inteiro!!
Pensamos até em formar uma associação na rua para comprar armas de pressão para terminar com o martírio. Hahahaha!!!
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Te consola, Marçal!!
A gente não consegue fugir da cantoria desses bichos!!
E tem a torração de saco das pombas!!

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