Segunda, 18 de março de 2024

 


NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI!




NÃO SEJA GUERREIRO.
SEJA DA PAZ


minha preguiça
é maior do que a minha vontade


ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁTIVE PRESSA
(e minhas pernas não permitem)


PLANEJE SEUS VOOS


ESCREVA APENAS PARA
jlprevidi@gmail.com




dois minutos com prévidi

- UM BAITA COLUNISTA


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Olá!



POR FAVOR, SÃO SÓ INDAGAÇÕES, CURIOSIDADES DE UMA PESSOA.
- SÓ FICO IMAGINANDO UMA COISINHA: COMO DEVE SER FAZER UM CARINHO?
- COMO DEVE SER TOMAR UM BANHO JUNTO?
- COMO DEVE SER DORMIR DE CONCHINHA?

- LEMBRA DO URSO DO CABELO DURO?


comunicaÇÃO



- MENOS UM - Uma lástima, porque o locutor esportivo Marco Antônio Pereira tinha 67 anos. Tinha muito que viver, tinha muito futebol ainda pela frente. Poderia aproveitar mais os prazeres que tinha.
Ele sofreu um infarto no início deste mês. Foi internado, passou por cateterismo e recebeu alta há cerca de uma semana. Faleceu em casa na madrugada deste domingo.
A Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos, que foi presidida por Marcão, emitiu nota:
Nota de Pesar: falecimento do ex-presidente Marco Antônio Pereira
A Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos (ACEG) lamenta, profundamente, o falecimento do seu ex-presidente Marco Antônio Pereira da Silva, ocorrido neste domingo (17), aos 67 anos de idade.
Apresentador, locutor esportivo nas rádios Progresso de Novo Hamburgo, Gaúcha, Guaíba, Bandeirantes e Grenal, dentre outras, Marcão esteve ao nosso lado por mais de 40 anos na crônica esportiva do Estado. Fica a lembrança de um dos maiores e melhores narradores de nossa história.
A ACEG presta condolências aos colegas, amigos e familiares.

- O MARCÃO - Conversei poucas vezes com ele. Sempre quando deixava uma rádio ou quando seria anunciado em outra. Em alguns momentos ele me pareceu sem paciência para uma nova emissora. Passou por todas de Porto Alegre. Em algumas ficou muito pouco tempo. O que fica dele? Uma voz única, preciso e apaixonado pelo que fazia. Brilhantemente.

- ALÔ RÁDIO GUAÍBA!! - Me informam que em anúncio no Correio do Povo de domingo o programa do Rogério Mendelski será das 7 às 10 horas. Ok, mas o programa do Lasier Martins não começa às 9 horas? Até agora é das 9 às 11 horas. Vai mudar?


- TÁ NA HORA GAUCHADA! - Começam hoje novidades no jornalismo local do SBT. Estreia o Tá na Hora Rio Grande. Apresentado por André Haar, a nova atração substituirá o 'SBT Rio Grande 2ª Edição', a partir das 18h30min e com mais tempo de tela. O programa seguirá o Tá na Hora nacional (17h30min), comandado por Christina Rocha e Marcão do Povo. Pautas populares, denúncias, problemas da comunidade, curiosidades, mobilidade urbana e interação com os telespectadores vão fazer parte do fim de tarde dos gaúchos de segunda a sexta-feira.
A nova atração também vai contar com previsão do tempo diária e quadros semanais. Entrevistas, dicas de economia, curiosidades do agronegócio, mundo pet e outros assuntos vão compor a programação. No "Falando bem a verdade", o apresentador André Haar vai trazer opinião sobre as reportagens sem papas na língua. O repórter Guilherme Rockett estreia como videorrepórter para trazer mais agilidade à apuração dos fatos e à situação do trânsito do fim de tarde, na Grande Porto Alegre. E a repórter Gabriela Lerina continuará ouvindo a comunidade e mostrando atrações e situações curiosas. O 'Tá na Hora Rio Grande' também terá o "Zona Mista", coluna de Jeremias Wernek com bastidores da dupla Gre-Nal e o "Tá no Feed", com Brunna Colossi trazendo ao vivo os assuntos que estão bombando nas redes.
Segundo a editora-chefe do "Tá na Hora Rio Grande", Ingrid Oliveira, a atração vem para aproximar ainda mais o SBT dos gaúchos. "Todos os assuntos que mexem com a vida dos nossos telespectadores estarão no Tá na Hora. Vocês vão ligar a TV ou se conectar pela internet enquanto voltam pra casa e se identificar com as pautas do jornal", complementa.
Segundo o editor regional do SBT-RS, Israel de Castro Fritsch, o programa acompanha uma mudança em várias praças. Várias emissoras afiliadas e sucursais do SBT também terão Tá na Hora local, reforçando as notícias das regiões e os mais variados sotaques do Brasil.
O Tá na Hora Rio Grande é apresentado por André Haar vai ao ar de segunda a sexta, a partir das 18h30min.

POLÍTICA

- PREFEITOS QUERIAM MAIS DE LULA.
DUDU MILK É VAIADO!

A falta de anúncios em apoio às empresas deixou os prefeitos da região insatisfeitos com a visita do presidente Lula e oito ministros ao Vale do Taquari. Gestores relatam constrangimento com “clima de comício” no Teatro Univates, na tarde desta sexta-feira, 15.
Vaiado quando anunciado, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP), diz ter ficado extremamente chateado. “Não pela vaia. Isso não tem problema. Fui lá em respeito às famílias que perderam casas. Empresas que perderam produção. Fazer festa com o evento foi traumático. A expectativa era outra. Não de uma festa partidária no teatro da Univates.”
Caumo diz ter saído com dúvidas sobre o sistema de alertas e dragagem do Rio Taquari, assuntos abordados durante o evento. “Saio com mais questionamentos do que respostas.”




- BOLSONARO ATRAI MULTIDÃO NO RIO
E LULA... LULA... BAH! LAJEADO VAIOU


- BIBO NUNES COMENTA A CHEGADA
DO BANDIDO EM LAJEADO


- A "AJUDA" DO GOVERNO FEDERAL


- DISCURSO DO RICARDO GOMES,
VICE-PREFEITO DE PORTO ALEGRE


acredite se quiser

- ISTO É INCRÍVEL!!


PENSANDO BEM

- O QUE O GOVERNO GENOCIDA DO BANDIDO ESTÁ FAZENDO PÁRA ENFRENTAR A PANDEMIA? A CADA DIA MORREM MAIS BRASILEIROS E O QUE O BANDO DE MINISTROS FAz? A MINISTRA DA SAÚDE DIZ QUE É SOCIOLÓGA E O QUE SABE SOBRE PANDEMIA?



porto alegre


A FESTA DO PÉIXE - 
A 244ª Feira do Peixe de Porto Alegre acontece de 25 a 29 de março, no Largo Jornalista Glênio Peres. O tradicional evento da cidade contará com 36 bancas de pescados resfriados e congelados e duas bancas com a comercialização de alimentos processados, como a tainha assada na taquara, bolinhos e espetinhos de peixe. Neste domingo, 17, a feira teve o seu lançamento na Colônia de Pescadores Z-5, na Ilha da Pintada, com a presença do prefeito Sebastião Melo e público estimado em mais de 500 pessoas.

“A Feira do Peixe tem praticamente a idade da nossa Capital. É um evento com muita história e que precisamos valorizar. Oportunidade para o porto-alegrense levar saúde, qualidade e preço justo para a mesa da família e se encontrar com a cidade e sua cultura” – Prefeito Sebastião Melo.

O secretário de Governança Local e Coordenação Política, Cassio Trogildo, responsável pela organização da feira, destacou o investimento da prefeitura. “Estamos fomentando a atividade de pesca da cidade, com um investimento de quase R$ 400 mil para a realização deste evento. Queremos que os pescadores tenham, cada vez, melhores condições de produzir e vender o seu pescado”, destacou.

Durante o domingo, a programação contou com missa campal inter-religiosa, com a participação do padre Rudimar, da mãe Bia e do pastor Elisandro, que fizeram uma homenagem aos pescadores. Também ocorreu concurso de pesca infantil, feira de quitutes, artesanato local, desfile de candidatos a rei e rainha mirim, infantil e juvenil do evento, e atrações musicais. No almoço, teve a tradicional tainha assada na taquara.

O presidente da Colônia de Pescadores Z-5, Gilmar Coelho, comemorou melhorias da estrutura para os pescadores. “Este ano, estamos com a organização e o investimento da prefeitura. Temos melhores condições para fazer um grande evento. Esperamos superar as vendas e o público do ano passado”, projetou.

A 244ª Feira do Peixe de Porto Alegre é organizada pela Secretaria Municipal de Governança Local e Coordenação Política (SMGOV), em parceria com a Colônia de Pescadores Z-5 e Associação dos Pescadores e Piscicultores do Extremo-Sul (Appesul). A Festa de Lançamento foi realizada pela SMGOV, por meio da Subprefeitura Ilhas, em conjunto com o Orçamento Participativo (OP).

Também participaram do evento o presidente da Câmara, vereador Mauro Pinheiro, os vereadores Idenir Cecchim, Pablo Melo, Gilson Padeiro e Alvoni Medina, e o secretário de Cultura, Henry Ventura.


recordar é viver

CLAUDINHO PEREIRA CONTA A 
MARAVILHOSA HISTÓRIA DO LE CLUB

LE CLUB E O GRANDE PABLO SEBASTIAN


No inicio dos anos 80, as boates ainda reinavam absolutas em Porto Alegre Fernando Vieira e Jorge Salim comandavam a melhor casa de shows da cidade: o Le Club. O local tinha uma pista de dança e um restaurante comandado por chefs de renome. A bela decoração era do mestre Paulo Zoppas.
Artistas de primeira linha se apresentavam lá: Gilberto Gil,Alcione,Manolo Otero,João Donato,Leny Andrade,Emilio Santiago e Sérgio Endrigo, entre outros.
O Le Club ficava na Rua João Telles, 54, quase esquina com Avenida Independência. Construído na garagem do Teatro Leopoldina, antes de ser Le Club, o local abrigou Roller Dance aonde às pessoas iam para patinar e dançar em pistas iluminadas por globos espelhados.
Já Le Club, a casa recebia gente de todo lugar, para ver os shows e dançar.
Para a inauguração e com pouco dinheiro, Jorge Salim queria uma atração internacional (na época não existia internet, nem seu tio Google) e saiu à procura de um showman que não fosse muito caro. Achou num bar em Buenos Aires. O Salim, como bom publicitário, criou o personagem e o apresentou como o grande Pablo Sebastian, vindo diretamente do Scala de Madri e pianista da Sarita Montiel. O público aplaudiu de pé o “grande astro espanhol”.

LANÇAMENTO

BRENO CALDAS, DO TIBÉRIO


Sob o título de “Breno Caldas: a Imprensa e a Lenda”, o jornalista Tibério Vargas Ramos lança extensa obra que narra a vida e os bastidores de um dos principais ícones do jornalismo brasileiro.

A obra de Tibério retrata a saga familiar, o apogeu, a glória e a falência de Breno Caldas, que dirigiu durante quase 50 anos o jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, fundado por seu pai, Caldas Júnior, no século 19. O império que criou no jornalismo gaúcho compreendia os jornais Correio do Povo, Folha da Manhã e Folha da Tarde, além da Rádio Guaíba e da TV Guaíba.
O livro não se limita a apresentar o imperador da imprensa do Sul do Brasil no século 20. Mostra também o fazendeiro, o criador de gado, o proprietário de cavalos de corrida, o veleiro e os prazeres que alimentavam seu dia a dia fora da empresa.
Tibério mostra em detalhes como o ambiente, a crise financeira da empresa e a desvalorização da moeda levaram o empresário das comunicações a se desfazer de toda a sua fortuna para salvar seu Correio do Povo. No final de sua luta, para rodar o jornal por pelo menos mais seis meses, o empresário vendeu a metade de sua estância na Capital gaúcha, onde residia num casarão, na Ponta do Arado, na beira do Guaíba. Para marcar o epílogo da jornada empresarial de Breno Caldas, o autor do livro afirma textualmente: “Terminou o papel, findou o sonho e acabou a resistência”.
“A história de Breno Caldas foi o livro que sempre sonhei um dia escrever”, costuma afirmar o jornalista Tibério Vargas Ramos, que é autor dos romances “Acrobacias no Crepúsculo” e “Sombras Douradas”, da novela “A Santa Sem Véu” e de “Contos do Tempo da Máquina de Escrever”, todos publicados pela Editora AGE.
Esta é a primeira das três biografias que o autor pretende lançar em breve.

Natural de Alegrete, Tibério Vargas Ramos começou no jornalismo na Zero Hora, em 1969. Em 1970 ingressou na Folha da Tarde, da Empresa Jornalística Caldas Júnior, como repórter. Na empresa dirigida por Breno Caldas desempenhou diversas funções, destacando-se a de Editor de Polícia do Correio do Povo, com atuação sempre muito próxima do Dr. Breno. Durante 40 anos foi professor titular de Jornalismo e de Relações Públicas na Famecos – Faculdade dos Meios de Comunicação Social da PUCRS, contribuindo para a formação de milhares de profissionais de comunicação atuantes no jornalismo brasileiro.

Lançamento na Livraria
Leituras em Porto Alegre
O QUÊ? Lançamento do livro Breno Caldas: a Imprensa e a Lenda, de Tibério Vargas Ramos, Editora AGE, de Porto Alegre
 QUANDO? 9 de abril, terça-feira, a partir das 18h30
 ONDE? Livraria Leitura – Barra Shopping Sul
(Av. Diário de Notícias, 300 – Nível Guaíba
Bairro Cristal, Porto Alegre)

NOVIDaDE

- NÃO ACREDITO QUE ISSO AÍ SEJA O UNIFORME
 DAS BRASILEIRAS NA OLIMPÍADA DE PARIS


intervalo

- ELVIS 1

 

DEUSAS


piadinhA

Sexta, 15 de março de 2024

 


NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI! 




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minha preguiça
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especial

Nesta sexta, uma cesta
de
 CAROLINA DE JESUS


UMA DAS MAIS 
IMPORTANTES ESCRITORAS DO BRASIL



Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.


(...) quando percebi que eu sou poetisa fiquei triste porque o excesso de imaginação era demasiado.





Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 14 de março de 1914. Foi escritora, poetisa e compositora. Ficou conhecida em todo o Brasil  por seu livro "Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada" publicado em 1960.


Carolina foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, sustentando seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958, tem seu diário publicado sob o nome Quarto de Despejo, com auxílio do jornalista Audálio Dantas. O livro fez um enorme sucesso e chegou a ser traduzido para 14 idiomas.

Sua obra permanece objeto de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior.. 

Sacramento é uma comunidade rural. Os pais de Carolina eram analfabetos. Era filha ilegítima de um homem casado e foi maltratada durante toda sua infância. Aos 7 anos, sua mãe a obrigou a frequentar a escola, depois que a esposa de um rico fazendeiro decidiu pagar seus estudos, mas ela interrompeu o curso no segundo ano, tendo já conseguido aprender a ler e a escrever.

Em 1937, sua mãe morreu e ela resolveu viver em São Paulo. Carolina construiu sua própria casa, usando madeira, lata, papelão e qualquer material que pudesse encontrar. Saía todas as noites para coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para sustentar a família.

Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.

Em 1947, aos 33 anos, desempregada e grávida, Carolina instalou-se na extinta favela do Canindé, na zona norte de São Paulo - num momento em que surgiam na cidade as primeiras favelas - cujo contingente de moradores estava em torno de 50 mil. Ao chegar à cidade, conseguiu emprego na casa do cardiologista Euryclides de Jesus Zerbini, médico precursor da cirurgia de coração no Brasil, o que permitia a Carolina ler os livros de sua biblioteca nos dias de folga. Em 1948, deu à luz seu primeiro filho, João José. Teve ainda mais dois filhos: José Carlos e Vera Eunice, nascidos em 1949 e 1953 respectivamente.



Ao mesmo tempo em que trabalhava como catadora, registrava o cotidiano da comunidade onde morava nos cadernos que encontrava no material que recolhia. Um destes cadernos, um diário que havia começado em 1955, deu origem a seu livro mais famoso, Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960.
A tiragem inicial de Quarto de Despejo foi de 10 mil exemplares e esgotou-se em uma semana. Desde sua publicação, a obra vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzida para catorze línguas, tornando-se um dos livros brasileiros mais conhecidos no exterior.

Depois da publicação, Carolina teve de lidar com a raiva e inveja de seus vizinhos, que a acusaram de ter colocado suas vidas no livro sem autorização. A autora relatou que muitos dos moradores da favela chegaram a jogar, nela e em seus três filhos, os conteúdos de seus penicos. Carolina definiu a favela como "tétrica", "recanto dos vencidos" e "depósito dos incultos que não sabem contar nem o dinheiro da esmola."

Após o lançamento, seguiram-se três edições, com um total de 100 mil exemplares vendidos e publicados em mais de quarenta países.


Em 1962, Quarto de Despejo foi publicado nos Estados Unidos pela editora E. P. Dutton com o título Child of the Dark. No ano seguinte, como parte da coleção Mentor, a tradução ganhou uma edição de bolso, publicada primeiro pela New American Library, depois pela Penguin USA. Segundo o autor Robert Levine, somente das vendas desta edição, que totalizaram mais de 300 mil cópias nos EUA, Carolina e sua família deveriam ter recebido, pelo contrato original, mais de 150 mil dólares. Contudo, não foi encontrado indício algum de que ela tenha recebido sequer uma pequena parte disto.



Em março de 1961, uma reportagem afirmou que a publicação de Quarto de Despejo havia rendido a Carolina seis milhões de cruzeiros em direitos autorais, contudo a quantia exata variava, de acordo com a reportagem. É certo que Carolina tinha direito a dez por cento do preço de venda das traduções, com trinta por cento de sua parte reservada a Audálio Dantas; ela recebia pequenos pagamentos em dólares das editoras estadunidenses, mas, por força do contrato original, não podia autorizar traduções de sua obra: este direito fora cedido à editora Paulo de Azevedo, uma filial da editora Francisco Alves.


Depois da publicação de Quarto de Despejo, Carolina mudou-se para Santana, bairro de classe média, na zona norte de São Paulo. Em 1963, publicou, por conta própria, o romance Pedaços de Fome e o livro Provérbios.
Em 1969, Carolina acumulou dinheiro suficiente para se mudar de Santana para Parelheiros, uma região árida da Zona Sul de São Paulo, no pé de uma colina. Próxima de casas ricas, local de algumas das habitações mais pobres do subúrbio da cidade, com impostos e preços menores, era lá que Carolina esperava encontrar tranquilidade.

Parelheiros se caracterizava por fortes contrastes entre ricos e pobres: grandes casarões ao lado de barracos, que, via de regra, surgiam em vales, onde o ar era poluído pelas indústrias da região do Grande ABC. Embora pobre, Parelheiros era o mais próximo que Carolina poderia chegar do interior de sua infância sem deixar São Paulo e suas escolas públicas, para as quais seus filhos iam de ônibus.

Agora passando boa parte de seu tempo sozinha, lia o jornal e plantava milho e hortaliças, apesar de reclamar que seus esforços de jardinagem rendessem tanto quanto custassem.

Carolina nunca quis se casar para não ter que ser submissa aos homens. Manteve diversos relacionamentos afetivos ao longo da vida, tendo sido pedida em casamento por alguns namorados, mas nunca aceitou. As três vezes que engravidou não foram planejadas, e foram frutos de relacionamentos diferentes.


Seu primeiro filho era fruto de seu namoro com um marinheiro português, que era muito ciumento e a abandonou grávida; o segundo foi de um relacionamento com um comerciante espanhol, com quem ela terminou o relacionamento por conta das traições dele. Sua terceira filha foi fruto de seu namoro com um empresário brasileiro, cujo término se deu devido às agressões e humilhações que sofria.

Seus filhos desde cedo apegaram-se aos livros por influência da mãe, e todos frequentaram escolas públicas. Carolina registrou e criou seus filhos sozinha. Para sustentá-los, além de escrever e vender livros, fazia coleta de materiais recicláveis, realizava faxinas, lavava roupas para fora e dava aulas em casa, de alfabetização.

A filha de Carolina, Vera Eunice, tornou-se professora e contou em entrevista que sua mãe aspirava a se tornar cantora e atriz.

Carolina de Jesus morreu aos 62 anos em seu quarto, em Parelheiros, na Zona Sul de São Paulo, no dia 13 de fevereiro de 1977. Foi vítima de uma crise de insuficiência respiratória, devido a asma, que apesar de realizar tratamento, havia se agravado.

Não digam que fui rebotalho,
que vivi à margem da vida.
Digam que eu procurava trabalho,
mas fui sempre preterida.
Digam ao povo brasileiro
que meu sonho era ser escritora,
mas eu não tinha dinheiro
para pagar uma editora.





Em 1975, a televisão alemã West Germans gravou um documentário protagonizado pela própria Carolina. O filme Favela: a vida na pobreza continuava inédito no Brasil quando foi exibido pela primeira vez na ocasião do centenário de nascimento da escritora, em 14 de março de 2014, no Instituto Moreira Salles.

Em 1977, foi publicada postumamente a obra Diário de Bitita, com recordações da infância e da juventude. Em 1982, publicou-se Um Brasil para Brasileiros. Em 1996, Meu Estranho Diário e Antologia Pessoal. Em 2014, as pesquisadoras Raffaella Fernandez e Maria Nilda de Carvalho Motta organizaram a coletânea Onde Estaes Felicidade, que trouxe textos originais da autora e sete ensaios sobre sua obra e, em 2018, lançaram Meu sonho é escrever – Contos inéditos e outros escritos, com narrativas da autora.

A pesquisadora Raffaella Fernandez organizou o material inédito deixado por Carolina de Jesus em 58 cadernos que somam 5 000 páginas de textos: são sete romances, 60 textos curtos e 100 poemas, além de quatro peças de teatro e de 12 letras para marchas de carnaval.

Dos livros escritos acerca da autora, destacam-se Cinderela negra: a saga de Carolina Maria de Jesus (1994), de José Carlos Meihy e Robert Levine; Muito Bem, Carolina!: Biografia de Carolina Maria de Jesus (2007), de Eliana Moura de Castro e Marília Novais de Mata Machado; Carolina Maria de Jesus - Uma Escritora Improvável (2009), de Joel Rufino dos Santos; A Vida Escrita de Carolina Maria de Jesus, de Elzira Divina Perpétua; e Carolina: uma biografia (2018) de Tom Farias.

Em 2014, como resultado do Projeto Vida por Escrito - Organização, classificação e preparação do inventário do arquivo de Carolina Maria de Jesus, contemplado com o Prêmio Funarte de Arte Negra, foi lançado o Portal Biobibliográfico de Carolina Maria de Jesus e, em 2015, foi lançado o livro Vida por Escrito - Guia do Acervo de Carolina Maria de Jesus, organizado por Sergio Barcellos. O projeto mapeou todo o material da escritora, que passou a ser custodiado por diversas instituições, dentre elas: Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Museu Afro Brasil, Arquivo Público Municipal de Sacramento e Acervo de Escritores Mineiros (UFMG).

Para o Carnaval de 2021, a escola de samba Colorado do Brás, do Grupo Especial de São Paulo, terá como tema a história de Carolina de Jesus. O enredo é assinado pelo carnavalesco André Machado e tem o título Carolina: A Cinderela Negra do Canindé.




Obras 
Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada (1960)
Casa de Alvenaria (1961): Diário de uma ex-Favelada
Pedaços de Fome (1963)
Provérbios (1963)

Póstumas
Diário de Bitita (1977)
Um Brasil para Brasileiros (1982)
Meu Estranho Diário (1996)
Antologia Pessoal (1996)
Onde Estaes Felicidade (2014)
Meu sonho é escrever – Contos inéditos e outros escritos (2018)


Resumo de Quarto de Despejo

por Rebeca Fuks
O livro de Carolina Maria de Jesus narra de modo fiel o cotidiano passado na favela.
Em seu texto, vemos como a autora procura sobreviver como catadora de lixo na metrópole de São Paulo, tentando encontrar naquilo que alguns consideram como sobra o que a mantenha viva.
Os relatos foram escritos entre 15 de julho de 1955 e 1 de janeiro de 1960. As entradas no diário são marcadas com dia, mês e ano e narram aspectos da rotina de Carolina.
Muitas passagens sublinham, por exemplo, a dificuldade de ser mãe solteira nesse contexto de extrema pobreza. Lemos num trecho presente no dia 15 de julho de 1955:

Aniversário de minha filha Vera Eunice. Eu pretendia comprar um par de sapatos para ela. Mas o custo dos generos alimenticios nos impede a realização dos nossos desejos. Atualmente somos escravos do custo de vida. Eu achei um par de sapatos no lixo, lavei e remendei para ela calçar.

Carolina Maria é mãe de três filhos e dá conta de tudo sozinha.
Para conseguir alimentar e criar a família ela se desdobra trabalhando como catadora de papelão, metal, e como lavadeira. Apesar de todo o esforço, muitas vezes sente que não dá conta.
Nesse contexto de frustração e extrema pobreza, é importante se sublinhar o papel da religiosidade. Diversas vezes, ao longo do livro, a fé aparece como um fator motivador e impulsionador da protagonista.
Há passagens que deixam bem clara a importância da crença para essa mulher lutadora:
Eu estava indisposta, resolvi benzer-me. Abri a boca duas vezes, certifiquei-me que estava com mau olhado.

Carolina encontra na fé força, mas também muitas vezes explicação para situações cotidianas. O caso acima é bastante ilustrativo de como uma dor de cabeça é justificada por algo da ordem do espiritual.

Quarto de Despejo explora os meandros da vida dessa trabalhadora mulher e transmite a dura realidade de Carolina, o constante esforço contínuo para manter a família de pé sem passar maiores necessidades:
Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte. Catei dois sacos de papel. Depois retornei, catei uns ferros, uma latas, e lenha.
Por ser a única a prover o sustento da família, Carolina trabalha dia e noite para dar conta da criação dos filhos.
Os seus meninos, como ela costuma chamar, passam muito tempo sozinhos em casa e vira e mexe são alvo de críticas da vizinhança que dizem que as crianças "são mal inducadas".
Embora nunca se diga com todas as letras, a autora atribui a reação das vizinhas com os seus filhos pelo fato de ela não ser casada ("Elas alude que eu não sou casada. Mas eu sou mais feliz do que elas. Elas tem marido.")
Ao longo da escrita, Carolina sublinha que sabe a cor da fome - e ela seria amarela. A catadora teria visto o amarelo algumas vezes ao longo dos anos e era daquela sensação que mais tentava fugir:
Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos.
Além de trabalhar para conseguir comprar comida, a moradora da favela do Canindé também recebia doações e buscava restos de alimento nas feiras e até no lixo quando era preciso. Em uma das suas entradas no diário, comenta:
A tontura do álcool nos impede de cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro do estômago.
Pior do que a fome dela, a fome que mais doía era aquela que assistia nos filhos. E é assim, tentando escapar da fome, da violência, da miséria e da pobreza, que se constrói o relato de Carolina.
Acima de tudo, Quarto de Despejo é uma história de sofrimento e de resiliência, de como uma mulher lida com todas as dificuldades impostas pela vida e ainda consegue transformar em discurso a situação limite vivida.
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Quinta, 14 de março de 2024

 

NÃO LEVE A SÉRIO
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dois minutos com prévidi

- TEM 21 MINUTOS PRECISOS.

SEMPRE É MARAVILHOSO OUVIR A GLORIA MARIA.
QUE ESTEJA NUM BOM LUGAR.



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Olá!

- TUDO VIROU RACISMO.
Mas quando falta comida
importa se é negro ou branco?


Importa se estas pessoas são negras ou brancas?

Essa história de "ser negro" é relativa, basta ver as broncas todo semestre para ingresso nas faculdades. Vários, que se dizem negros, entram na justiça para ingressar na universidade dentro da política de quotas. Eu já vi esta moça fora de novelas e ela não tem nada de negra. Talvez um parente. E acho ela bonita e que tem condições de fazer outros papéis.  Sempre gosto de lembrar o caso da Daiane dos Santos. Ela é "40 por cento negra". Aí compara as duas.
Fiz ontem três perguntas e até indagações são consideradas racismo. Ora, vá catar coquinho!! Tenho curiosidade em saber como se faz carinho na moça. Gostaria de saber como é dormir de conchinha ou mesmo tomar banho junto. Me disseram que ela para dormir deve "ensacar" o cabelo. OK, aí a conchinha pode funcionar.
Esse pessoal que mandou comentários desaforados deve olhar para seus umbigos. Ao invés de estarem preocupados em achar algo "racista" poderiam estar empenhados em identificar trabalho escravo no RS. Claro que é muito mais fácil ficar no ar condicionado e criticar o Prévidi.
Outra: Por que não conseguem doações de comida para alimentar famílias carentes nas dezenas de vilas populares de Porto Alegre? Não, o negócio é "encontrar racistas".
Estou a disposição para divulgar e participar de iniciativas como as citadas acima.
Pra encerrar: a "classe média consciente" está cada vez mais ridícula. Todas as matérias sobre o trabalho escravo que publico jamais recebi uma linha de apoio. É ou não é uma canalhice?
-
UM COVARDE ANÒNIMO DIZ QUE ME DENUNCIOU.O CARA NÃO ASSINA UMA DENÚNCIA.
COMO SE CHAMA ISSO?


comunicaÇÃO


- MENDELSKI NOCAUTEOU OS PASTORES? - Calma, muita calma. É uma brincadeira. Acontece que o Rogério Mendelski só voltaria para a Rádio Guaíba se ele tivesse um "tratamento especial", já que ele tem os seus patrocinadores. Ontem novamente escrevi isso:
"(...) Agora só falta um baita comunicador para ocupar as primeiras horas da manhã. Quem? Quem? Rogério Mendelski.
Mas, saibam que o Mendelski só muda de casa se aceitarem as suas condições comerciais."
Finalmente se acertaram e quem publicou esta noticia foi o Felipe Vieira.
O programa do Rogério vai se chamar Agora. E tendo na sequência o Lasier Martins duvido que alguma rádio tenha cara-de-pau de afirmar que é "líder".

- QUEM SE DEU MAL? - Claro, a Rádio Bandeirantes, que perdeu o Rogério Mendelski. Qual a saída? Colocar o queridinho Oziris Marins no horário que era do Rogério ou entrar em rede nacional.
O senhor Marins não tem cacife para isso.
O que vai acontecer? Vão colocar a Band SP das 8 às 9 horas. Já está das 7 às 7h30min. Já imaginou que legal? O cara sai de carro de manhã e fica escutando tudo sobre o trânsito de São Paulo.

NOVO CANAL - Num mercado aparentemente saturado de canais de notícias, o empresário Douglas Tavolaro anunciou na semana passada o lançamento de uma versão brasileira do norte-americano CNBC, especializado em jornalismo econômico e de negócios.
É a segunda franquia que Tavolaro traz ao país. Em 2020, ele costurou o lançamento da CNN Brasil, mas foi forçado a deixar o comando do canal um ano depois, por iniciativa do seu principal sócio, o empresário Rubens Menin.
Antes disso, por mais de uma década, Tavolaro foi responsável pela direção do jornalismo da Record TV, de propriedade do bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal.
Em entrevista à Folha nesta semana, o executivo deu a entender que o canal não se limitará ao jornalismo de negócios: "Existe minha vontade de ter uma grade diversificada, com formatos diferenciados. Dentro do hard news, que tenha política, internacional, esportes, as notícias urgentes de última hora", disse.
Em outras palavras, a CNBC pretende se aventurar por áreas onde já existe fartíssima oferta de noticiário, produzido por GloboNews, CNN Brasil, BandNews, RecordNews e Jovem Pan.
O que mais me surpreendeu nos planos de Tavolaro sobre o futuro canal foi a sua declaração de intenções: "Eu quero ajudar a despolarizar o Brasil, vamos fazer um jornalismo que sempre fiz, que é imparcial e apartidário. Eu quero ajudar a sair dessa polarização que existe no noticiário".

- AFINAL - Quem são os jornalistas, funcionários da TVE RS, que ganham salários altíssimos para morar em Brasília?

POLÍTICA

- INTERNACIONAL BRILHA EM BRASÍLIA!


- RECEBI:



- CRISE DO RS - O presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, deputado Gustavo Victorino, afirmou, durante a reunião do colegiado, que o problema da crise do Rio Grande do Sul é estrutural, com falta de informação e fiscalização financeira, que torna a situação ainda mais grave. 
“A perda do ICMS, que o governo estadual usa como desculpa para a crise, não se sustenta porque a arrecadação se manteve estabilizada, mesmo diante da redução do ICMS dos combustíveis”, exemplifica Victorino, ao afirmar que um estado caro para investimentos como o Rio Grande do Sul não tem sequer informações sobre os benefícios fiscais que agora pretende retirar de alguns segmentos econômicos. 
“O Tribunal de Contas não faz a mínima ideia de quais são os segmentos e muito menos as empresas que são beneficiadas com os incentivos fiscais e pior, o governo do estado também não sabe”, afirma Victorino ao fazer um apelo aos parlamentares  estaduais e, principalmente a bancada federal, para unir esforços em torno de uma solução, destacando mais um agravante: “Enquanto o Rio Grande do Sul recebe  do governo federal  pouco mais de 1/3 do que arrecada, alguns estados do nordeste recebem até seis vezes mais, e isso também é um problema  estrutural que precisa ser atacado, mas para isso precisamos de números e dados da realidade financeira gaúcha”, pontua o parlamentar. 

- UMA RESPOSTA PARA GUARDAR


acredite se quiser

- BIOTÔNICO FONTOURA


PENSANDO BEM


recordar é viver

- FOTO NO LE CLUB, UMA CASA DE ESPETÁCULOS QUE FEZ MUITO SUCESSO EM PORTO ALEGRE.

DA ESQUERDA: ROGÉRIO MENDELSKI, UM AMIGO, ESTILIUSTA MILKA E ROBERTO GIGANTE. EM PÉ, JACINTHO PILLA.


LANÇAMENTO

BRENO CALDAS, DO TIBÉRIO


Sob o título de “Breno Caldas: a Imprensa e a Lenda”, o jornalista Tibério Vargas Ramos lança extensa obra que narra a vida e os bastidores de um dos principais ícones do jornalismo brasileiro.

A obra de Tibério retrata a saga familiar, o apogeu, a glória e a falência de Breno Caldas, que dirigiu durante quase 50 anos o jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, fundado por seu pai, Caldas Júnior, no século 19. O império que criou no jornalismo gaúcho compreendia os jornais Correio do Povo, Folha da Manhã e Folha da Tarde, além da Rádio Guaíba e da TV Guaíba.
O livro não se limita a apresentar o imperador da imprensa do Sul do Brasil no século 20. Mostra também o fazendeiro, o criador de gado, o proprietário de cavalos de corrida, o veleiro e os prazeres que alimentavam seu dia a dia fora da empresa.
Tibério mostra em detalhes como o ambiente, a crise financeira da empresa e a desvalorização da moeda levaram o empresário das comunicações a se desfazer de toda a sua fortuna para salvar seu Correio do Povo. No final de sua luta, para rodar o jornal por pelo menos mais seis meses, o empresário vendeu a metade de sua estância na Capital gaúcha, onde residia num casarão, na Ponta do Arado, na beira do Guaíba. Para marcar o epílogo da jornada empresarial de Breno Caldas, o autor do livro afirma textualmente: “Terminou o papel, findou o sonho e acabou a resistência”.
“A história de Breno Caldas foi o livro que sempre sonhei um dia escrever”, costuma afirmar o jornalista Tibério Vargas Ramos, que é autor dos romances “Acrobacias no Crepúsculo” e “Sombras Douradas”, da novela “A Santa Sem Véu” e de “Contos do Tempo da Máquina de Escrever”, todos publicados pela Editora AGE.
Esta é a primeira das três biografias que o autor pretende lançar em breve.

Natural de Alegrete, Tibério Vargas Ramos começou no jornalismo na Zero Hora, em 1969. Em 1970 ingressou na Folha da Tarde, da Empresa Jornalística Caldas Júnior, como repórter. Na empresa dirigida por Breno Caldas desempenhou diversas funções, destacando-se a de Editor de Polícia do Correio do Povo, com atuação sempre muito próxima do Dr. Breno. Durante 40 anos foi professor titular de Jornalismo e de Relações Públicas na Famecos – Faculdade dos Meios de Comunicação Social da PUCRS, contribuindo para a formação de milhares de profissionais de comunicação atuantes no jornalismo brasileiro.

Lançamento na Livraria
Leituras em Porto Alegre
O QUÊ? Lançamento do livro Breno Caldas: a Imprensa e a Lenda, de Tibério Vargas Ramos, Editora AGE, de Porto Alegre
 QUANDO? 9 de abril, terça-feira, a partir das 18h30
 ONDE? Livraria Leitura – Barra Shopping Sul
(Av. Diário de Notícias, 300 – Nível Guaíba
Bairro Cristal, Porto Alegre)


NOVIDDE

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intervalo

- DUETOS 4


DEUSAS


piadinhA